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Cunha nega que motivação do impeachment seja torná-lo vice-presidente do Brasil

Presidente da Câmara disse não haver “a menor possibilidade” de adiar o processo

Brasil|Da Agência Brasil

Para o Cunha, quem levantou a suspeita de que ele deseja se tornar vice-presidente quer politizar o processo de impeachment
Para o Cunha, quem levantou a suspeita de que ele deseja se tornar vice-presidente quer politizar o processo de impeachment Para o Cunha, quem levantou a suspeita de que ele deseja se tornar vice-presidente quer politizar o processo de impeachment

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou neste sábado (16) que sua condução no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff tenha, por fundo, a intenção de fazer dele o futuro vice-presidente do Brasil.

Segundo Cunha, as pessoas que levantaram essas suspeitas estão, na verdade, tentando politizar o processo pelo qual passa o País, a fim de criar constrangimentos.

— O presidente da Câmara não é sucessor de ninguém. Existe uma diferença: o vice-presidente da Republica é sucessor do presidente da República e substituto eventual. O presidente da Câmara, assim como o do Senado ou o do STF (Supremo Tribunal Federal), são substitutos eventuais. A sucessão do vice e do presidente jamais é o presidente da Câmara, do Senado ou do STF.

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De acordo com ele, afirmativas desse tipo são uma tentativa de politizar o processo, até porque ele não será presidente da Câmara após fevereiro de 2017.

— Não tem lógica essa situação que está sendo colocada. Querem apenas criar um constrangimento político para tentar fazer um debate político de outra natureza”.

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Cunha disse ainda “repudiar” esse tipo de suspeita levantada pelos governistas.

— Acho que temos de colocar as coisas em seu devido lugar. Há uma denúncia grave, que é a mais grave do país: o crime de responsabilidade da presidenta da República. E será apreciada a sua autorização para abertura de processo no plenário da Câmara dos Deputados. É sobre isso que a gente tem de discutir e é sobre isso que a presidenta da República deveria falar.

O presidente da Câmara reiterou não haver “a menor possibilidade” de "qualquer adiamento" do processo de impeachment de Dilma Rousseff.

— A sessão de votação começará amanhã às 14h, como estava previsto, e terminará amanhã. [...] Depois de entrar os [discursos] individuais [dos deputados], bastando ter quatro oradores poderemos encerrar a discussão com um simples requerimento. Então vai acabar. A gente vai dosando de acordo com a vontade. Muitos querem falar. Não há nenhuma dúvida de que acabará essa discussão.

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