O deputado Marcelo Castro (PMDB-PI) será confirmado nesta sexta-feira (2) como novo ministro da Saúde. Ele, que é médico, foi chamado para compor a pasta nesta quinta-feira (1º) pela presidente Dilma Rousseff para ser comunicado oficialmente.
Castro, de 65 anos, é médico psiquiatra e atua como deputado federal desde 1999. Filiado ao PMDB de 1981 a 1991, passou pelo PSDB e pelo PPR antes de retornar ao PMDB.
Neste ano, Castro ganhou os holofotes ao se desentender com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), durante as discussões da reforma política. Os dois parlamentares trocaram críticas e o relatório feito por Castro foi atropelado por Cunha que levou o debate para o plenário.
Outros nomes chegaram a ser cogitados para o cargo, mas o colegiado do partido na Câmara chegou a dois nomes. Castro disputava a vaga com um aliado de Cunha, o também médico Manoel Junior (PB).
A oferta do Ministério da Saúde ao PMDB é uma tentativa de ampliar o apoio do partido ao governo. Na reconfiguração do governo, o PMDB perderá, em princípio, duas cadeiras: a Secretaria de Ações Estratégicas, que ficará sem o status de ministério, e Pesca, que deverá ser incorporada à Agricultura.
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Castro, que é vice-líder do governo na Câmara, assume no lugar do petista Arthur Chioro, que foi demitido pela presidente após uma ligaçãona qual a presidente apenas o avisou que precisava do cargo.
O anúncio da reforma administrativa está marcado para será feito pela própria presidente na manhã desta sexta-feira, em uma declaração à imprensa, acompanhada de todos os ministros da nova equipe. Dilma pediu a todos os novos nomes, e ao vice-presidente Michel Temer, para que não viajassem para que pudessem acompanhá-la no anúncio.