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Dilma avalia fazer pronunciamento na TV após queda de popularidade

Planalto cogita entrevista da presidente nesta semana; pronunciamento deve ser após carnaval

Brasil|

Segundo Datafolha, popularidade da presidente caiu de 42% para 23% em dois meses
Segundo Datafolha, popularidade da presidente caiu de 42% para 23% em dois meses Segundo Datafolha, popularidade da presidente caiu de 42% para 23% em dois meses

Para tentar reagir à forte queda de popularidade, a presidente Dilma Rousseff deve fazer um pronunciamento à nação para anunciar as ações do governo de combate à corrupção e defender as medidas que tem adotado em relação à Petrobras, que está no centro de um escândalo de corrupção, disse à Reuters uma fonte do governo nesta segunda-feira (9).

A estratégia foi discutida em reunião no Palácio do Alvorada, nesta segunda, com os ministros mais próximos da petista. Estavam no encontro os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, da Secreteria-Geral, Miguel Rossetto, das Relações Institucionais, Pepe Vargas, e da Defesa, Jaques Wagner.

Dilma também analisa a possibilidade de conceder uma entrevista a um órgão de imprensa nesta semana, segundo a fonte, que falou sob condição de anonimato. O pronunciamento será, provavelmente, após o Carnaval.

"Ela vai bater o martelo amanhã [terça-feira]. Ainda não está decidido se vai ter a entrevista e o pronunciamento, ou só o pronunciamento", afirmou a fonte.

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Na reunião, o núcleo político da presidente avaliou que a popularidade tem sido drenada principalmente pelas seguidas denúncias de corrupção na Petrobras, mas há também impacto dos aumentos de tarifa de energia e do preço dos combustíveis, que teriam servido para alimentar a sensação de que a presidente mentiu aos eleitores durante a eleição.

Pesquisa do instituto Datafolha, divulgada no sábado (7), mostrou que a avaliação ótima/boa de Dilma despencou de 42% em dezembro para 23% em fevereiro. Entre os entrevistados, aqueles que a consideram ruim/péssima passaram de 24% para 44% — segundo a pesquisa, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, também sofreu com queda de popularidade.

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O pronunciamento da presidente deve ser focado no pacote anticorrupção que Dilma pretende enviar ao Congresso depois do Carnaval e nas ações tomadas em relação a Petrobras. A estatal é alvo de investigações devido a denúncias de superfaturamento de contratos envolvendo funcionários, empreiteiras e partidos políticos.

No Palácio do Planalto, avaliava-se que, após as eleições, a popularidade da presidente havia sido afetada, mas o que o núcleo mais próximo da presidente não esperava era uma queda tão brusca como a apontada pelo Datafolha.

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