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Dilma faz apelo a ministros para evitar reprovação de contas no Congresso

Tribunal recomendou, por unanimidade, a rejeição das contas do governo de 2014

Brasil|Bruno Lima, do R7, em Brasília

Encontro contou com a ausência de apenas quatro ministros
Encontro contou com a ausência de apenas quatro ministros Encontro contou com a ausência de apenas quatro ministros

A presidente Dilma Rousseff convocou todos os ministros do governo nesta quinta-feira (8) para cobrar apoio dos partidos no Congresso Nacional. Essa foi a primeira reunião ministerial após a reforma realizada por Dilma na última semana.

De acordo com o ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, o principal tema do encontro foi o parecer do TCU (Tribunal de Contas da União) que recomendou a rejeição das contas do governo de 2014.

Wagner contou que a presidente apelou para que os ministros trabalhem junto às suas bases no Congresso Nacional para evitar que as contas sejam rejeitadas pelos parlamentares. 

Ele afirmou que Dilma encarou a decisão do TCU com respeito e entende que agora a “batalha” será na CMO (Comissão Mista de Orçamento), onde as contas serão analisadas previamente. 

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— A presidenta é uma guerreira. Ela opera muito bem nas dificuldades. Evidentemente que a gente preferia ver que a análise feita pelo TCU culminasse de outra forma.

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Dos 31 ministros, apenas quatro não estiveram presentes. São eles: Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, e Joaquim Levy, ministro da Fazenda, que participam de encontro com o FMI (Fundo Monetário Internacional) no Peru; Izabella Teixera, ministra do Meio Ambiente, que está de férias; e Kátia Abreu, ministra da Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Pesca, que está na Rússia onde participa do Fórum de Agronegócios do Brics. Eles enviaram os ministros interinos para a reunião. O vice-presidente Michel Temer, do PMDB, também esteve presente no encontro. 

O encontro também serviu para Dilma alinhar os ministros após o corte de oito pastas e o remanejamento de alguns mandatários. As mudanças da reforma administrativa também incluíram a extinção de secretarias nacionais e corte de cargos comissionados.

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Wagner explicou que como o PMDB ocupa agora sete ministérios, o partido teria mais responsabilidade em conter sua base no Congresso. Nesta quarta-feira (7) o PMDB ajudou a esvaziar a sessão do Congresso Nacional que iria analisar os vetos presidenciais.

— A presidente reafirmou o pedido exatamente da atenção de cada ministro, particularmente do PMDB que tem mais de um ministro, de marcarem uma reunião semanal exatamente para homogeneizar e fazer um planejamento da bancada do PMDB.

Segundo Wagner, para evitar que o episódio se repita, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, vai monitorar "de forma sistemática" o comportamento da base no Congresso.

— A presidenta se sente confortável e delega ao ministro Berzoini de faazer uma cobrança um pouco mais sistemática e bastante objetiva da postura das bancadas frente às votações que são de interesse do governo. 

O ministro também minimizou a importância do parecer do TCU como base um eventual afastamento da presidente da República e que um processo de impeachment não pode ser tratado como uma “ferramenta de disputa política”.

— Eu não consigo olhar como elemento de prova um parecer que sequer foi votado.

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