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Dilma recebe hoje líderes do Mercosul para discutir comércio e caso Paraguai

Reunião será a primeira com presença da Venezuela como membro

Brasil|Do R7, com Agência Brasil

A presidente Dilma Rousseff vai receber a partir desta quinta-feira (6) os presidentes Cristina Kirchner (Argentina), José Pepe Mujica (Uruguai), Rafael Correa (Equador), Evo Morales (Bolívia), Donald Ramotar (Guiana) e Desi Bouterse (Suriname) para a Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados. A reunião vai até a próxima sexta-feira (7).

Os principais assuntos do encontro serão a livre circulação de pessoas pelos países do bloco, a manutenção da suspensão do Paraguai e o possível ingresso da Bolívia e do Equador como integrantes plenos.

O presidente da Venezuela, que foi incorporada após a suspensão temporária do Paraguai em junho e se tornou a mais nova integrante do bloco econômico, Hugo Chávez, ainda não confirmou presença no evento.

Na semana passada, Chávez viajou para Havana, capital de Cuba, segundo informações oficiais, para um tratamento complementar ao combate ao câncer e sessões de fisioterapia. No entanto, assessores que fazem a vistoria para a visita do presidente estiveram na última terça-feira (4) em Brasília para verificar os locais por onde Chávez poderá circular.

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Em relação ao Paraguai, a expectativa é de que os líderes políticos mantenham a suspensão temporária que já dura seis meses até, pelo menos, 21 de abril de 2013, quando ocorrem eleições presidenciais no Paraguai.

Para os presidentes, no Paraguai ocorreu o rompimento da ordem democrática durante a destituição do então presidente Fernando Lugo, em 22 de junho. O Paraguai foi suspenso da Unasul e do Mercosul em 29 de junho, depois que os líderes sul-americanos levantaram dúvidas sobre a forma como ocorreu o processo de impeachment de Lugo — em menos de 24 horas, Câmara e Senado aprovaram a destituição.

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Outro ponto que deverá ser discutido na reunião é a livre circulação de cidadãos dentro do bloco, de acordo com o subsecretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Antonio José Ferreira Simões.

— Já existem mecanismos que facilitam a circulação de pessoas. Mas há esforços para que essas negociações, já em curso, se transformem em algo real.

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Em paralelo ao encontro de chefes de Estado, 500 empresários sul-americanos de diversas áreas da economia vão debater alternativas para incentivar comércio e o desenvolvimento econômico da região.

Quatro eixos serão priorizados: agronegócio, petróleo e gás, inovação e infraestrutura e logística. A ideia é buscar investimentos recíprocos e incentivos ao comércio tanto interno do bloco quanto com outras regiões, como a União Europeia, a China e os Estados Unidos.

O Mercosul é formado pelo Brasil, pela Argentina, pelo Uruguai, pela Venezuela e pelo Paraguai – que está suspenso do bloco até abril de 2013. O Chile, o Equador, a Colômbia, o Peru e a Bolívia estão no grupo como países associados. Há ainda membros observadores: o México e a Nova Zelândia.

Com a inclusão da Venezuela, o Mercosul reúne agora 270 milhões de habitantes, o equivalente a 70% da população da América do Sul. O Produto Interno Bruto (PIB) do bloco é US$ 3,3 trilhões, aproximadamente 83,2% do PIB sul-americano, ocupando um território de 12,7 milhões de quilômetros quadrados, equivalente a 72% da região.

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