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Duelo de gigantes: PT e PSDB devem travar verdadeiras 'batalhas' no Senado Federal nos próximos quatro anos

Veja quem são os nomes fortes da situação e oposição a partir do ano que vem 

Brasil|Bruno Lima, do R7, em Brasília

PSDB e PT devem protagonizar novos embates no plenário da Casa durante segundo mandato da presidente
Dilma Rousseff
PSDB e PT devem protagonizar novos embates no plenário da Casa durante segundo mandato da presidente Dilma Rousseff PSDB e PT devem protagonizar novos embates no plenário da Casa durante segundo mandato da presidente Dilma Rousseff

No dia 1º de fevereiro do próximo ano, 513 deputados e 27 senadores eleitos e reeleitos tomarão posse no Congresso Nacional. A exemplo do que aconteceu nas eleições presidenciais, PSDB e PT devem protagonizar novos embates nos plenários e comissões das duas casas.

No entanto, as principais 'batalhas' entre oposição — fortalecida com a votação de Aécio Neves no segundo turno — e situação devem acontecer no Senado Federal. Isso se dará pela presença de lideranças fortes de ambos os lados. Além disso, cientistas políticos esperam que a oposição ao segundo mandato da presidente Dilma Rousseff seja mais forte na Casa, justamente onde a base do governo é mais estável. 

Para o cientista político David Fleischer, o próprio papel do Senado de fiscalizar as ações do governo já constitui um cenário mais denso entre governistas e oposicionistas.

— O Senado vai ter importância grande em 2015, talvez maior destaque do que nos últimos quatro anos. O Senado vai ser o calcanhar de Aquiles da Dilma no segundo mandato.

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No Senado, o Partido dos Trabalhadores terá 12 cadeiras. O número pode mudar se a senadora Marta Suplicy, atual ministra da Cultura, voltar à Casa. Nesse caso, a ex-prefeita de São Paulo, que está licenciada desde setembro de 2012, poderá assumir papel importante na defesa dos interesses da presidente Dilma Rousseff em pautas polêmicas como a reforma política.

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Outra senadora petista que deve se destacar na próxima legislatura é a ex-ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Ela perdeu a eleição para o governo do Paraná e deve retornar ao Senado onde já protagonizou discussões acaloradas com parlamentares da oposição.

O PT também vai contar com o apoio do líder da legenda na Casa, senador Humberto Costa. Ele deve continuar articulando a favor dos interesses do partido em projetos de leis que tramitam no Congresso Nacional.

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Do lado tucano, os ex-presidenciáveis Aécio Neves e José Serra devem fazer forte oposição ao segundo mandato de Dilma e apontar os caminhos do PSDB nos próximos quatro anos. O ex-governador de Minas Gerais deixará a presidência do partido em 2015, mas deve continuar influenciando as decisões da legenda. Aécio Neves saiu fortalecido das eleições presidenciais com 51 milhões de votos e segue como maior liderança da sigla.

Já o ex-governador de São Paulo, José Serra, volta ao Senado após 12 anos com uma vitória importante sobre o petista Eduardo Suplicy, em São Paulo. Serra participou ativamente durante a campanha de Aécio Neves e também voltou ao cenário político renovado.

A sigla ainda será reforçada pelo ex-candidato a vice-presidente, senador Aloysio Nunes. Em seu primeiro discurso no plenário depois das eleições, Nunes disse que não aceita a proposta de diálogo com Dilma. O ex-governador do Ceará, Tasso Jereissati, também volta ao Congresso em 2015 e é um nome forte da oposição que pode despontar no Senado.

Eduardo Suplicy (PT-SP), que deixará a Casa após 24 anos, avalia que a volta de nomes como Gleisi Hoffman e Marta Suplicy será importante para blindar Dilma no segundo mandato da petista.

— Eu acho que nós teremos valores importantes no Senado Federal. Eu acho que elas saberão responder à altura senadores como Aécio Neves, José Serra e Aloysio Nunes.

O deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), que vai assumir o cargo de senador em 2015, promete um “enfrentamento duro” nos próximos anos.

—Não tem ninguém escalado para essa função. Os parlamentes que estão na base do governo vão defender a estrutura de governo e os que são de oposição vão fazer oposição ao governo. No decorrer do processo é que nós identificaremos quem vai participar mais desse embate de oposição. 

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