Em 2014, o MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) realizou 248 operações fiscais de combate ao trabalho escravo, libertando um total de 1.590 pessoas em situação análoga à escravidão. As ações foram feitas em todo o País.
A região com o maior número de casos identificados foi o Sudeste, com 722 flagrantes deste crime. Minas Gerais lidera o ranking nacional de situação de escravidão, com 354 trabalhadores libertados em 2014 em 46 ações fiscalizadoras.
Em Macaé, no Rio de Janeiro, em apenas uma ação realizada em uma obra de construção civil foram libertados 118 trabalhadores. Em Sooretama, no Espírito Santo, 86 pessoas foram flagradas nestas condições em uma colheita de café.
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Entre os segmentos onde houve o maior número de trabalhadores flagrados em situação análoga à escravidão, a construção civil foi o com maior incidência, com 437 casos. A agricultura vem em seguida, com 344 flagrantes, seguida da pecuária, com 228 trabalhadores libertados.
Para Alexandre Lyra, chefe da Detrae (Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo), do MTE, "os dados ainda que em fase de consolidação, indicam atuação do GEFM (Grupo Especial de Fiscalização Móvel de Combate ao Trabalho Análogo ao de Escravo), decorrente dessas parcerias, em municípios e em atividades econômicas antes não abordados com rotina pela Inspeção do Trabalho".
As informações foram divulgadas pela pasta nesta quarta-feira (28), Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo.