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Em clima de despedida, Levy faz balanço da economia e diz que o País vai retomar o crescimento

Ministro não confirmou saída da Fazenda e se esquivou de perguntas

Brasil|Do R7, em Brasília

O ministro afirmou que “transparência política é fundamental” para o reequilíbrio das contas
O ministro afirmou que “transparência política é fundamental” para o reequilíbrio das contas O ministro afirmou que “transparência política é fundamental” para o reequilíbrio das contas

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta sexta-feira (18) que o País vai retomar o crescimento e defendeu transparência na situação monetária. As afirmações foram feitas durante um café da manhã com jornalistas. Levy não confirmou sua saída da pasta, mas em tom de despedida, fez um balanço do ano do cenário econômico.

O ministro afirmou que “transparência política é fundamental” para o reequilíbrio das contas. Levy disse que o Brasil tem uma “economia muito vibrante” e defendeu reformas que permitam “simplificar a vida na parte de pagar imposto”

— A gente tem procurado fazer agenda estrutural, que estimule mudanças para o Brasil. 

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Ele reforçou a necessidade de enfrentar o desafio fiscal e a transparência para que o mercado retome a confiança no País. De acordo com ele, a Instabilidade política gera reações na economia.

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— Eu acho muito importante a gente enfrentar a reorganização da nossa economia para responder as necessidades e obstáculos estruturais.

Levy também comentou o rebaixamento do Brasil pela agência internacional de risco Fitch. O ministro da Fazenda disse que o rebaixamento exige atenção do governo e isso pode afetar as empresas. 

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— É por isso que é tão importante você diminuir o risco agregado.

Para ele, o governo teve uma "experiência muito positiva com o Congresso" e destacou o debate sobre a Lei de Repatriação construída com o apoio do Senado Federal. 

O mandatário da Fazenda também ressaltou que "continua havendo desafios no início do próximo ano". Ele pediu "coerência" entre a meta fiscal e a receita que o governo terá disponível. Para ele "tem que haver a coerência do que o Congresso aprovou e os recursos factíveis". 

— [Precisamos do] alinhamento entre disposição de entregar as receitas necessárias ao Executivo e as metas que são estabelecidas para o Executivo.

Ele também reforçou que uma das prioridades do governo deve ser o cumprimento do orçamento previsto. Ele também comentou os reflexos do processo de impeachment aberto contra a presidente Dilma Rousseff na economia.

— Perspectiva de impeachment é pequena porque as pessoas não querem mais incertezas.

Levy se recusou a responder perguntas sobre sua eventual saída da pasta. Na quinta-feira (17), ele não deixou dúvidas sobre isso. Encerrou a reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional) informando que não participará do próximo encontro do colegiado de ministros da área econômica, marcado para o final de janeiro.

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