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Em outubro, reeleição de Dilma à Presidência foi a disputa mais acirrada da história

Diferença de votos entre a presidente e Aécio Neves foi de menos de 3 milhões de votos

Brasil|Do R7

PT e PSDB mais uma vez polarizaram a disputa eleitoral no País
PT e PSDB mais uma vez polarizaram a disputa eleitoral no País PT e PSDB mais uma vez polarizaram a disputa eleitoral no País

Após três meses de duras batalhas, a presidente Dilma Rousseff conseguiu se reeleger para mais um mandato à frente do Palácio do Planalto. Ainda assim, os cerca de 51 milhões de votos obtidos pelo candidato derrotado, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), deram nova força a oposição.

A disputa com o tucano foi acirrada. De acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), 54 milhões de eleitores votaram em Dilma, enquanto 50,7 milhões escolheram Aécio — o equivalente a 48,4% dos votos válidos. O percentual de abstenções ficou em 21%, o equivalente a 29 milhões de eleitores.

Mesmo com a vitória petista na corrida presidencial, o PSDB sai fortalecido da disputa e deve fazer oposição mais forte ao segundo mandato de Dilma.

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O partido foi um dos que mais cresceram na Câmara dos Deputados nestas eleições. A legenda iniciará a próxima legislatura com 54 representantes. A bancada atual é composta por 44 parlamentares. O crescimento foi de 22,7%.

A próxima legislatura contará com a maior bancada do PSDB na Câmara dos Deputados desde que a legenda deixou a Presidência da República, com a saída de Fernando Henrique Cardoso, em 2002.

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Naquele ano, o partido elegeu 70 deputados. Quatro anos depois, durante o segundo mandato de Lula, a bancada na Câmara diminuiu para 66. Em 2010, quando Dilma Rousseff ganhou a disputa presidencial, 53 deputados tucanos foram eleitos.

No Senado, o PSDB perdeu duas cadeiras. Em 2015, serão dez senadores. Apesar disso, os nomes tucanos serão de enorme peso. Além de Aécio, estarão no Parlamento José Serra, Álvaro Dias, Tasso Jereissati e Antônio Anastasia.

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Eduardo e Marina

Além do tradicional adversário, Dilma teve que enfrentar primeiro Eduardo Campos e depois a ex-senadora Marina Silva, que vinha com um capital eleitoral de 20 milhões de votos obtidos em 2010 mais a comoção gerada pela morte de Eduardo.

Num movimento que surpreendeu a todos, após o fracasso na tentativa de montar seu próprio partido, a ex-senadora decidiu se filiar ao PSB e se unir ao governador de Pernambuco, Eduardo Campos, para a disputa presidencial.

Porém, tudo mudou com a tragédia de 13 de agosto. Naquele dia, o avião que levava Eduardo Campos do Rio de Janeiro para Santos caiu, matando o candidato e as outras sete pessoas que viajavam com ele. A consternação por conta do acidente foi tão grande que os adversários suspenderam a campanha por três dias.

A morte de Campos provocou verdadeira reviravolta no cenário eleitoral. Marina, que não vinha conseguindo transferir seu capital político para o ex-governador de Pernambuco, disparou nas pesquisas, saltando de 21% para 34% das intenções de voto

Confirmada como candidata pelo PSB no dia 20 de agosto, a ex-ministra do Meio Ambiente assumiu com o compromisso de manter o programa e as propostas de Campos. O impacto de sua entrada na disputa foi tão grande que as simulações de segundo turno indicavam que ela venceria a disputa contra Dilma Rousseff.

Para conter essa onda, os petistas passaram a bater forte nas propostas de Marina durante o horário eleitoral e nas declarações de Dilma. Peças publicitárias diziam que a proposta de Marina de independência do Banco Central acabaria com o poder de compra dos brasileiros, causando fome. Outra acusação feita foi a respeito do programa Minha Casa, Minha vida, que perderia subsídios dos bancos públicos.

Marina sentiu o baque, e resolveu contra-atacar. Acusou Dilma de mentirosa ao dizer que não sabia dos esquemas de corrupção na Petrobras, além de associar Aécio a escândalos pregressos do PSDB, como a compra de votos no governo Fernando Henrique Cardoso e o mensalão mineiro.

Seu esforço, contudo, foi insuficiente. A ex-ministra sequer conseguiu chegar ao segundo turno.

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