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Embraer reduz projeção para receita em 2015 e tem alta no lucro no 2º tri

Brasil|

SÃO PAULO (Reuters) - A fabricante de aeronaves Embraer revisou para baixo sua previsão para a receita em 2015 nesta quinta-feira, em meio à maior cautela com o segmento de defesa e segurança, tendo informado também avanço de 24 por cento do lucro líquido no segundo trimestre sobre o mesmo período do ano anterior.

A companhia reduziu sua estimativa de receita líquida em 2015 para uma faixa entre 5,8 bilhões e 6,3 bilhões de dólares, ante 6,1 bilhões e 6,6 bilhões de dólares anteriormente, devido a uma redução de 300 milhões de dólares em receitas esperadas no segmento de defesa e segurança.

Segundo a empresa, a desvalorização do real frente o dólar e a diminuição no ritmo de desenvolvimento de determinados contratos de defesa e segurança motivaram a queda na previsão. Assim, a receita de defesa e segurança deve terminar 2015 entre

800 milhões e 950 milhões de dólares, disse a Embraer.

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Contudo, a fabricante espera impacto positivo do câmbio sobre suas margens consolidadas em 2015, tendo elevado as estimativas para a margem operacional (Ebit) para uma faixa de 8,5 a 9,0 por cento, ante 8,0 a 8,5 por cento, e da margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 12,6 a 13,6 por cento, frente a 12,0 a 13,0 por cento anteriormente.

No segundo trimestre, a Embraer teve avanço da receita líquida para 4,661 bilhão de reais, crescimento de 19 por cento em relação a semelhante período do ano passado, principalmente devido à valorização do dólar ante o real.

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Foram entregues 27 aeronaves comerciais e 33 executivas, ante 29 aeronaves comerciais e 29 executivas de abril a junho de 2014.

A companhia registrou, porém, piora na margem bruta para 19 por cento, ante 21,9 por cento no segundo trimestre de 2014, devido principalmente a uma revisão da base de custos para determinados contratos no segmento de defesa e segurança.

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O Ebitda caiu 6 por cento, a 548,2 milhões de reais, com a margem Ebitda passando a 11,8 por cento, ante 14,8 por cento. A margem operacional caiu para 6,8 por cento, ante 10,6 por cento.

A carteira de pedidos firmes (backlog) terminou o trimestre em 22,9 bilhões de dólares, seu maior nível histórico, segundo a Embraer, frente a 20,4 bilhões de dólares ao fim de março e de 20,9 bilhões de dólares no final de 2014.

A dívida líquida totalizou 1,585 bilhão de reais, ante 1,865 bilhão ao fim do primeiro trimestre.

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(Por Priscila Jordão)

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