Um estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria) aponta que 2.796 obras estão paradas no Brasil. Quase a metade (48,7%) se refere à construção de creches, pré-escolas e quadras esportivas nas escolas.
Já 18,5% são de obras do setor de infraestrutura. Neste caso, o saneamento básico é o que mais sofre com obras paralisadas: são 447 empreendimentos interrompidos na fase de execução.
Na sequência, ainda na área de infraestrutura, estão obras de rodovias (30), aeroportos (16), mobilidade (8), portos (6), ferrovias (5) e hidrovias (5).
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Os números foram obtidos pela confederação junto ao Ministério do Planejamento.
De acordo com a CNI, as razões apontadas para a interrupção de obras são problemas técnicos, abandono pelas empresas e dificuldades orçamentárias/financeiras.
Para a confederação é preciso melhorar o macroplanejamento, avaliar qual modalidade de execução é a mais adequada; realizar microplanejamento eficiente; aparelhar melhor as equipes; desenhar contratos mais equilibrados; e fortalecer o controle interno.