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“Eu não fiz manobra nenhuma”, diz Cunha após suspensão de reunião do Conselho de Ética

Houve bate-boca entre oposicionistas e aliados do presidente da Casa

Brasil|Do R7

Cunha negou manobra para esvaziar reunião do Conselho de Ética
Cunha negou manobra para esvaziar reunião do Conselho de Ética Cunha negou manobra para esvaziar reunião do Conselho de Ética

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), negou que tenha feito manobra regimental para esvaziar reunião do Conselho de Éticamarcada para esta quinta-feira (19), que discutiria a cassação de seu mandato.

Cunha abriu a sessão plenária na manhã de hoje no mesmo horário em que o Conselho votaria o parecer prévio do deputado Fausto Pinato (PRB-SP), que recomendaria a continuidade do processo contra o presidente da Casa por suposta quebra de decoro parlamentar.

Cunha atribuiu o choque de horário das duas sessões à sessão do Congresso Nacional que analisou os vetos da presidente Dilma Rousseff durante dois dias nesta semana.

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Segundo ele, a sessão do Congresso impediu que o plenário da Câmara se reunisse para deliberar as matérias agendadas para terça e quarta-feira.

— Eu não fiz manobra nenhuma e nem vou fazer. Não há razão para isso. Eu não estou preocupado com isso.

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Em outubro, o PSOL e a Rede Sustentabilidade entraram com pedido de cassação do mandato de Cunha no Conselho de Ética argumentando que ele mentiu durante a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras quando disse que não possuía contas bancárias no exterior, o que configuraria quebra de decoro parlamentar.

No entanto, o MPF (Ministério Público Federal) confirmou a existência de ativos na Suíça no nome de parentes do presidente da Câmara.

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Comparação com Dilma

O presidente da Casa criticou a atuação do Conselho de Ética e disse que foram realizadas uma "série de irregularidades" no processo que dão margem a possibilidade de recursos na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e no STF (Supremo Tribunal Federal).

Cunha defendeu que tem condições de presidir a Câmara mesmo após as denúncias e comparou sua situação com a de Dilma.

— Não é porque a presidente Dilma está com um dígito de popularidade que ela não tem condição de permanecer no comando do País. Isso não existe. Aqueles que são eleitos, para serem retirados de suas eleições ou o são por vontade própria ou se tiver motivo constitucionalmente isso.

Ele afirmou também que a decisão sobre o pedido de impeachment protocolado pelo fundador do PT Hélio Bicudo sairá até o final deste ano.

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