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'Eu vi, fizeram três ligações com meu número', diz Moro no Senado

Ministro foi à CCJ para prestar esclarecimentos sobre mensagens vazadas por site. Ex-juiz federal disse ter sido surpreendido por 'vilania' dos hackers

Brasil|Giuliana Saringer, do R7

Moro diz que notou suposto ataque no início de junho
Moro diz que notou suposto ataque no início de junho Moro diz que notou suposto ataque no início de junho

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, detalhou, em audiência da CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado Federal, o ataque hacker sofrido em seu celular. 

Moro afirma que recebeu a informação de que celulares de procuradores envolvidos na operação Lava Jato foram alvo de ataques. No dia 4 de junho, por volta das 18h deste ano, o aparelho de Moro teria sido afetado.

"Eu estava com ele em cima da minha mesa. Eu vi, fizeram três ligações com meu próprio número", afirma. Depois disso, uma pessoa enviou uma mensagem a Moro perguntando se ele havia entrado no Telegram, aplicativo de mensagens com os conteúdos vazados.

As supostas ligações serviriam para que os hackers conseguissem um código para baixar o Telegram em nome de Moro. O ministro afirma que não utiliza o aplicativo desde 2017. 

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"Em princípio, o conteúdo do meu celular não foi acessado, Não temos nenhuma evidencia nesse sentido", afirma. Moro explica que o aparelho foi investigado pela PF (Polícia Federal) no mesmo dia. 

"Vilania e Baixeza"

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O ex-juiz federal e agora ministro disse que está acostumado com as reações adversas a ele, uma vez que condenou empresários e políticos importantes. Porém, disse ter sido surpeendido com o "nível de vilania e de baixeza" dos responsáveis pelo ataque virtual.

“Essas reações eram esperadas, já aconteceram no passado. Confesso que dessa vez, fiquei surpreendido pelo nível de vilania e de baixeza dessas pessoas responsáveis pelos ataques. Pela ousadia criminosa de invadir ou tentar invadir telefones de procuradores da república, inclusive o telefone do ministro da Justiça, e utilizar isso não para fins de interesse público, mas para minar os esforços anticorrupção”, afirmou.

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