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O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, vinha aparecendo com alguma força em pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, mas, confirmando o que vinha dizendo há meses, o ministro não sairá candidato neste ano. Saiba mais nas próximas imagens
Nelson Jr./21.08.2013/STF
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O prazo para que Barbosa deixasse sua posição no STF e se filiasse a um partido para concorrer neste ano terminou no último sábado (5), dando fim também às especulações sobre sua possível candidatura ao Palácio do Planalto. A legislação eleitoral prevê que magistrados, secretários estaduais e ministros de Estado deveriam deixar suas funções até a data, a seis meses da do pleito, caso quisessem disputar as Eleições 2014
Fellipe Sampaio/13.11.2013/STF
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O presidente do STF se transformou num símbolo de moralidade nos últimos anos, por liderar o julgamento do mensalão. Empolgados com a possibilidade de Barbosa levar algum tipo de moralidade à política brasileira animou alguns eleitores a defender sua candidatura a presidente. Uma das páginas de Facebook criadas para apoiar sua candidatura reuniu mais de 80 mil curtidas e, mesmo depois do prazo para seu desligamento do STF, ela continua sendo alimentada
Reprodução/Facebook
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O capital moral de Barbosa levou o PSB, partido presidido pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, a articular a candidatura do presidente do STF para o Senado — Barbosa sairia pelo Rio de Janeiro, onde mora. Ex-corregedora do Conselho Nacional de Justilça, a ministra Eliana Calmon, que vai ser candidata ao Senado pelo PSB na Bahia, confirmou que foi escalada por Campos para sondar Barbosa, mas o flerte não vingou
Agência Brasil
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Mas nem todo mundo estava animado com uma possível candidatura Barbosa, principalmente os governistas. A atuação de Barbosa no julgamento do mensalão, primeiro como relator do processo e depois como presidente do STF, fez os petistas mudarem de opinião em relação a ele. O ministro, que antes era celebrado pelos militantes do partido como o negro indicado pelo então presidente Lula, virou alvo de ataques e provocações como a do hoje deputado licenciado André Vargas (PT-PR), que deixou a vice-presidência da Câmara por suas relações com um doleiro preso pela PF
Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados
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Apesar de não disputar as eleições deste ano, Barbosa não afastou completamente a possibilidade de se envolver com política no futuro. Em entrevista concedida à emissora Globo News recentemente, o ministro disse que recebe “inúmeras manifestações de carinho, pedidos de cidadãos comuns para que me lance nessa briga [eleitoral], mas ainda não me emocionei com a ideia... por enquanto, não”
Fellipe Sampaio/11.09.2013/STF
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No ano passado, Barbosa já havia dito que "no futuro, a médio prazo” pode “pensar sobre isso", comentando a possibilidade de sair candidato. A declaração foi dada durante um debate sobre os avanços e retrocessos institucionais no Brasil, na Conferência Global de Jornalismo Investigativo, em outubro de 2013
Nelson Jr./04.09.2013/STF
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Os rumores sobre a possível candidatura do presidente do STF neste ano foram reforçados por declarações do próprio Barbosa, que vê sua saída do Supremo Tribunal Federal como próxima. Reportagem de fevereiro da revista Veja dava conta de que Barbosa teria admitido a uma pessoa próxima: “Acho que chegou a hora de sair [do STF]”
Fellipe Sampaio/13.06.2013/STF
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No fim do julgamento do mensalão, em fevereiro passado, Barbosa desabafou depois de a maioria dos colegas absolver condenados do processo do crime de formação de quadrilha. Na ocasião, ele disse que aquela era uma tarde triste e criticou o que chamou de “maioria de circunstância formada sob medida para jogar por terra um trabalho primoroso levado por esta Corte no segundo semestre de 2012”
Nelson Jr./19.06.2013/STF
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Especula-se que Joaquim Barbosa deve deixar o STF até julho. Agora, sabe-se ao menos que a decisão de deixar o tribunal tem mais a ver com o cansaço do ministro e seu incômodo com os novos colegas de STF do que com pretensões eleitorais neste ano. e quem quiser votar nele que aguarde as eleições de 2016 ou 2018
Carlos Humberto/05.02.2014/STF