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Os presidentes da Odebrecht e Andrade Gutierrez, de duas das maiores empreiteiras do País, foram
deslocados ao lado de outros executivos para o Complexo Médico-Penal do Paraná, um presídio comum localizado
no município de Pinhais. Dentro do local, os empreiteiros terão que conviver agora com banheiros
coletivos, almoçar 'quentinhas' e muita rigidez. Confira as instalações nas próximas fotos
Reprodução/Google
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Na imagem à esquerda, é possível ver o pátio do presídio. No
local, os presos poderão tomar o banho de sol diário, À direita, está a
ilustração com o corretor de celas do complexo
Reprodução/Ministério Público do Paraná
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Nas imagens acima, é possível verificar que o tamanho das
celas para onde foram encaminhados os empreiteiros é restrito. À direita, a
imagem mostra o buraco na porta do espaço para a entrega das ‘quentinhas’
Reprodução/Ministério Público do Paraná
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Os presos na Operação Lava Jato terão que se adaptar à vida
privada de liberdade
Reprodução/Ministério Público do Paraná
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Acima, podemos observar uma cela coletiva do presídio e parte
de um dos banheiros coletivos do complexo
Veja mais fotos da cadeia em que os presidentes da Odebrecht e da Andrade Gutierrez vão passar os próximos meses
Reprodução/Ministério Público do Paraná
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A queda de rotina para 11 executivos das construtoras Odebrecht e Andrade Gutierrez — duas das maiores empreiteiras do País — começou na manhã do dia 19 de junho, quando diretores das duas empresas foram presos na 14ª fase da Operação Lava Jato. O último preso foi o executivo da Andrade Gutierrez, Paulo Roberto Dalmazzo, que estava foragido e se entregou à PF (Polícia Federal) em Curitiba
Rodolfo Buhrer/19.06.2015/Reuters
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Ao todo, a PF cumpriu nove mandados de condução coercitiva, oito de prisão preventiva e quatro de prisão temporária, além de 38 mandados de busca e apreensão, em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul
Montagem/R7
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Marcelo Odebrecht, presidente da empreiteira, foi um dos presos na fase da Lava Jato
Enrique Castro-Mendivil/01.05.2013/Reuters
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A Polícia Federal e o Ministério Público Federal dizem que as duas empreiteiras lideravam o cartel para vencer contratos de obras superfaturadas da Petrobras. O esquema envolvia pagamento de propinas a funcionários de alto escalão da companhia e a políticos, por meio de contas no exterior
Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo
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Entre os presos apareciam também Alexandrino Alencar (foto), diretor de relações internacionais da Odebrecht. Ele foi levado à sede da Superintendência da Polícia Federal, na zona oeste de São Paulo
Rafael Arbex/Estadão Conteúdo
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Em nota, a empresa classificou os mandados como “desnecessários” e diz que “sempre estiveram à disposição das autoridades para colaborar com as investigações”. A Andrade Gutierrez, por sua vez, negou qualquer envolvimento com os crimes investigados pela Lava Jato e diz que presta apoio aos executivos
Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo
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Os policiais também apreenderam documentos nos escritórios das duas construtoras
Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo
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Além do esquema de fraudes na Petrobras, as investigações que resultaram na deflagração da operação Erga Omnes identificaram que a Odebrecht também pode ter fraudado contratos para as obras da usina nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro
Tânia Rêgo/19.06.2015/Agencia Brasil
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A defesa do presidente da Odebrecht já pediu uma dieta especial para Marcelo Odebrecht na cadeia. Leia mais
Tânia Rêgo/19.06.2015/Agencia Brasil
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Segundo o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, a empreiteira Andrade Gutierrez pagava propina ao PMDB e ao PP em contratos da sua área, por meio do lobista Fernando Antônio Falcão Soares, o Fernando Baiano, preso desde dezembro de 2014, em Curitiba
Tânia Rêgo/19.06.2015/Agencia Brasil
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Imagem mostra Otávio Azevedo (de óculos), presidente da Andrade Gutierrez, deixando a
Superintendência Regional da PF em São Paulo, na zona oeste
da capital paulista, com destino ao aeroporto de Congonhas, nesta sexta-feira (19).
De lá, ele seguiu rumo a Curitiba, onde estão centralizadas as investigações
da Operação Lava Jato. Otávio foi um dos presos na manhã desta sexta-feira, 19,
pela Polícia Federal, na mais recente fase da operação Lava Jato
Tiago Queiroz/19.06.2015/Estadão Conteúdo