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Greves podem prejudicar transportes, polícia e educação durante a Copa

Metroviários, policiais, funcionários públicos e até seleção de Camarões podem cruzar os braços

Brasil|Do R7

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O ano em que o Brasil sediará a Copa do Mundo também entrará para a história pelo alto número de greves. Categorias importantes de todo o País já cruzaram os braços e outras ameaçam parar.  Em São Paulo, a paralisação de uma parcela dos motoristas e cobradores de ônibus gerou caos nas ruas e em estações de metrô. No Rio de Janeiro, a greve dos rodoviários deixou seis milhões sem transporte.  Na Bahia, a capital Salvador teve 100% dos ônibus parados.  Em São Luís, no Maranhão, a paralisação chegou ao 11º dia neste domingo (1º) sem acordo.   Professores e policiais também protestaram e deixaram escolas e delegacias.  Com a chegada da abertura do evento, diversas categorias já prometeram atos e suspensão das atividades. Veja nas próximas imagens quais setores podem ser afetados enquanto a bola rolar na Copa  
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu na última terça-feira (27) entrar em greve no dia 5 de junho, uma semana antes da abertura da Copa do Mundo. A categoria informou que pode trocar a paralisação total pela prática da "catraca livre", se a negociação com o governo aprovar a prática, para que os moradores da cidade não sofram consequências. Mas, dois dias depois, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, negou a hipótese, em nome do "equilíbrio financeiro" da empresa. Alckmin descarta "catraca livre" durante greve no Metrô. Uma reunião do sindicato com a Justiça do Trabalho está marcada para 4 de junho, e pode evitar a greve
Os motoristas de São Luís, capital do Maranhão estão em greve desde o último dia 21, em busca de 16% de reajuste salarial e redução na jornada de trabalho, além de aumento de 40% no valor do vale-alimentação. Cerca de 750 mil pessoas foram afetadas pela paralisação, e passageiros precisaram recorrer ao transporte alternativo, enquanto lojistas estimaram uma queda de 70% nas vendas
Os professores da rede municipal de São Paulo iniciaram uma greve no último dia 23, após não conseguirem um acordo que pedia um aumento de 11,46% nos salários da categoria, abono para compensar perdas com a inflação e piso de R$ 820, contra os R$ 755 do piso atual. Já são mais de 30 dias de greve, que foram ampliadas por protestos nas ruas
Professores de várias faculdades da USP (Universidade de São Paulo) entraram em greve no dia 27/5. Eles lutam contra a decisão do Conselho de Reitores das Universidades Paulistas de adiar o reajuste de salário dos servidores de universidades estaduais. Na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) as aulas foram suspensas, junto com as turmas de psicologia, arquitetura e educação. A paralisação é por tempo indeterminado. Junto com a USP, parte dos funcionários da Unesp e Unicamp aderiu à paralisação USP, Unesp e Unicamp entram em greve
Servidores da Polícia Federal prometeram parar durante a Copa, mas o governo conseguiu negociar um acordo a tempo de evitar a greve que poderia atrapalhar o funcionamento de aeroportos e da segurança durante o evento. No acordo, os policiais conseguiram 15,8% de reajuste e uma anistia para todos que participaram de uma paralisação de policiais federais de 2012
Policiais civis de 12 Estados (Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo) realizaram uma paralisação no dia 21, e contam com o apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. O presidente da Cobrapol (Confederação Nacional dos Trabalhadores Policiais Civis) afirmou em entrevista à BBC Brasil que o ato do dia 21 foi apenas "o primeiro de outros alertas que poderão ser dados caso o governo não tome providências". Os servidores da Polícia Civil negaram que exijam maiores salários e afirmam que reivindicam um "modelo melhor de segurança pública em todo o Brasil". Uma das exigências é a unificação do registro de identidade nacional Greve da Polícia Civil não atrapalha atendimento no Rio, diz Veloso; paralisação termina nesta quinta
No Rio de Janeiro, o governo do Estado conseguiu um acordo com a categoria para evitar novas paralisações até 12 de junho, a abertura da Copa. Mas os policiais afirmaram que se mantêm mobilizados até essa data e um novo movimento de greve pode surgir
Outras categorias já estão em greve há alguns dias e prometem seguir mobilizadas até conseguirem acordos com governos e empresários. O governo federal demonstra preocupação para a possibilidade dessas greves se estenderem até o período da Copa do Mundo, já que várias das negociações estão travadas e não apresentam avanços. Vigilantes bancários do Rio de Janeiro estão em greve desde 24 de abril, e sucessivas audiências entre empresas e funcionários no Tribunal Regional do Trabalho não foram o suficiente para resolver a questão. Segundo o SidVig (Sindicato dos Vigilantes do Estado do Rio de Janeiro), as empresas afirmam, continuamente, que não acatarão os pedidos da categoria
A desembargadora Maria das Graças Paranhos, vice-presidente do tribunal, decidiu que as exigências dos vigilantes são justas e decidiu que as empresas não podem descontar os dias em greve ou mesmo efetuar qualquer punição aos trabalhadores, por entender que o custo de vida da cidade é alto e a profissão é arriscada. A categoria reivindica aumento de salário por risco de vida, plano de saúde e aumento de R$ 100 na diária em dias de evento, atualmente fixada em R$ 80
Os operários que trabalham no novo terminal do aeroporto internacional de Guarulhos estão em greve desde o último dia 25. Eles buscam 15% de reajuste salarial e vale-alimentação de R$ 500. O valor é 4% maior que o último reajuste obtido pela categoria, em maio de 2013. Segundo a administração do aeroporto, a paralisação não afeta as obras do aeroporto, já que os trabalhadores faziam a instalação do acabamento do terminal, e as obras já estão concluídas
Em assembleia na última quinta-feira (29), funcionários públicos municipais de Porto Alegre recusaram uma proposta de reajuste salarial oferecida pelo governo e decidiram entrar em greve no dia seguinte. Eles aprovaram uma suspensão de todos os serviços da cidade a partir de 2 de junho, por tempo indeterminado. Segundo o Simpa (Sindicato dos Municipários), serão "mantidos os atendimentos mínimos dos serviços essenciais"
Servidores municipais de São Paulo filiados ao Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo), decidiram entrar em greve na última terça-feira (27). Ao contrário de outras paralisações, a adesão ao movimento é gradativa, e afeta principalmente os integrantes do centro de controle de zoonoses. Os integrantes do sindicato pedem 20% de aumento de salário, para compensar perdas com a inflação e receberem aumento real. O governo ofereceu 2,5% de aumento em maio, e o restante em janeiro de 2015, já que esse gasto precisa ser aprovado previamente no orçamento do município, mas ela foi rejeitada
Até os jogadores da seleção de Camarões ameaçam entrar em greve durante a Copa do Mundo e simplesmente não jogar. A seleção está no grupo do Brasil e o motivo para a possível paralisação envolve divergências entre jogadores e dirigentes da federação de futebol local quanto à divisão da premiação do torneio. Camarões estreia em 13 de junho, contra o México

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O ano em que o Brasil sediará a Copa do Mundo também entrará para a história pelo alto número de greves. Categorias importantes de todo o País já cruzaram os braços e outras ameaçam parar.  Em São Paulo, a paralisação de uma parcela dos motoristas e cobradores de ônibus gerou caos nas ruas e em estações de metrô. No Rio de Janeiro, a greve dos rodoviários deixou seis milhões sem transporte.  Na Bahia, a capital Salvador teve 100% dos ônibus parados.  Em São Luís, no Maranhão, a paralisação chegou ao 11º dia neste domingo (1º) sem acordo.   Professores e policiais também protestaram e deixaram escolas e delegacias.  Com a chegada da abertura do evento, diversas categorias já prometeram atos e suspensão das atividades. Veja nas próximas imagens quais setores podem ser afetados enquanto a bola rolar na Copa  
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiu na última terça-feira (27) entrar em greve no dia 5 de junho, uma semana antes da abertura da Copa do Mundo. A categoria informou que pode trocar a paralisação total pela prática da "catraca livre", se a negociação com o governo aprovar a prática, para que os moradores da cidade não sofram consequências. Mas, dois dias depois, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, negou a hipótese, em nome do "equilíbrio financeiro" da empresa. Alckmin descarta "catraca livre" durante greve no Metrô. Uma reunião do sindicato com a Justiça do Trabalho está marcada para 4 de junho, e pode evitar a greve
Os motoristas de São Luís, capital do Maranhão estão em greve desde o último dia 21, em busca de 16% de reajuste salarial e redução na jornada de trabalho, além de aumento de 40% no valor do vale-alimentação. Cerca de 750 mil pessoas foram afetadas pela paralisação, e passageiros precisaram recorrer ao transporte alternativo, enquanto lojistas estimaram uma queda de 70% nas vendas
Os professores da rede municipal de São Paulo iniciaram uma greve no último dia 23, após não conseguirem um acordo que pedia um aumento de 11,46% nos salários da categoria, abono para compensar perdas com a inflação e piso de R$ 820, contra os R$ 755 do piso atual. Já são mais de 30 dias de greve, que foram ampliadas por protestos nas ruas
Professores de várias faculdades da USP (Universidade de São Paulo) entraram em greve no dia 27/5. Eles lutam contra a decisão do Conselho de Reitores das Universidades Paulistas de adiar o reajuste de salário dos servidores de universidades estaduais. Na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) as aulas foram suspensas, junto com as turmas de psicologia, arquitetura e educação. A paralisação é por tempo indeterminado. Junto com a USP, parte dos funcionários da Unesp e Unicamp aderiu à paralisação USP, Unesp e Unicamp entram em greve
Servidores da Polícia Federal prometeram parar durante a Copa, mas o governo conseguiu negociar um acordo a tempo de evitar a greve que poderia atrapalhar o funcionamento de aeroportos e da segurança durante o evento. No acordo, os policiais conseguiram 15,8% de reajuste e uma anistia para todos que participaram de uma paralisação de policiais federais de 2012
Policiais civis de 12 Estados (Alagoas, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo) realizaram uma paralisação no dia 21, e contam com o apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. O presidente da Cobrapol (Confederação Nacional dos Trabalhadores Policiais Civis) afirmou em entrevista à BBC Brasil que o ato do dia 21 foi apenas "o primeiro de outros alertas que poderão ser dados caso o governo não tome providências". Os servidores da Polícia Civil negaram que exijam maiores salários e afirmam que reivindicam um "modelo melhor de segurança pública em todo o Brasil". Uma das exigências é a unificação do registro de identidade nacional Greve da Polícia Civil não atrapalha atendimento no Rio, diz Veloso; paralisação termina nesta quinta
No Rio de Janeiro, o governo do Estado conseguiu um acordo com a categoria para evitar novas paralisações até 12 de junho, a abertura da Copa. Mas os policiais afirmaram que se mantêm mobilizados até essa data e um novo movimento de greve pode surgir
Outras categorias já estão em greve há alguns dias e prometem seguir mobilizadas até conseguirem acordos com governos e empresários. O governo federal demonstra preocupação para a possibilidade dessas greves se estenderem até o período da Copa do Mundo, já que várias das negociações estão travadas e não apresentam avanços. Vigilantes bancários do Rio de Janeiro estão em greve desde 24 de abril, e sucessivas audiências entre empresas e funcionários no Tribunal Regional do Trabalho não foram o suficiente para resolver a questão. Segundo o SidVig (Sindicato dos Vigilantes do Estado do Rio de Janeiro), as empresas afirmam, continuamente, que não acatarão os pedidos da categoria
A desembargadora Maria das Graças Paranhos, vice-presidente do tribunal, decidiu que as exigências dos vigilantes são justas e decidiu que as empresas não podem descontar os dias em greve ou mesmo efetuar qualquer punição aos trabalhadores, por entender que o custo de vida da cidade é alto e a profissão é arriscada. A categoria reivindica aumento de salário por risco de vida, plano de saúde e aumento de R$ 100 na diária em dias de evento, atualmente fixada em R$ 80
Os operários que trabalham no novo terminal do aeroporto internacional de Guarulhos estão em greve desde o último dia 25. Eles buscam 15% de reajuste salarial e vale-alimentação de R$ 500. O valor é 4% maior que o último reajuste obtido pela categoria, em maio de 2013. Segundo a administração do aeroporto, a paralisação não afeta as obras do aeroporto, já que os trabalhadores faziam a instalação do acabamento do terminal, e as obras já estão concluídas
Em assembleia na última quinta-feira (29), funcionários públicos municipais de Porto Alegre recusaram uma proposta de reajuste salarial oferecida pelo governo e decidiram entrar em greve no dia seguinte. Eles aprovaram uma suspensão de todos os serviços da cidade a partir de 2 de junho, por tempo indeterminado. Segundo o Simpa (Sindicato dos Municipários), serão "mantidos os atendimentos mínimos dos serviços essenciais"
Servidores municipais de São Paulo filiados ao Sindsep (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública e Autarquias no Município de São Paulo), decidiram entrar em greve na última terça-feira (27). Ao contrário de outras paralisações, a adesão ao movimento é gradativa, e afeta principalmente os integrantes do centro de controle de zoonoses. Os integrantes do sindicato pedem 20% de aumento de salário, para compensar perdas com a inflação e receberem aumento real. O governo ofereceu 2,5% de aumento em maio, e o restante em janeiro de 2015, já que esse gasto precisa ser aprovado previamente no orçamento do município, mas ela foi rejeitada
Até os jogadores da seleção de Camarões ameaçam entrar em greve durante a Copa do Mundo e simplesmente não jogar. A seleção está no grupo do Brasil e o motivo para a possível paralisação envolve divergências entre jogadores e dirigentes da federação de futebol local quanto à divisão da premiação do torneio. Camarões estreia em 13 de junho, contra o México

O ano em que o Brasil sediará a Copa do Mundo também entrará para a história pelo alto número de greves. Categorias importantes de todo o País já cruzaram os braços e outras ameaçam parar.  Em São Paulo, a paralisação de uma parcela dos motoristas e cobradores de ônibus gerou caos nas ruas e em estações de metrô. No Rio de Janeiro, a greve dos rodoviários deixou seis milhões sem transporte.  Na Bahia, a capital Salvador teve 100% dos ônibus parados.  Em São Luís, no Maranhão, a paralisação chegou ao 11º dia neste domingo (1º) sem acordo.   Professores e policiais também protestaram e deixaram escolas e delegacias.  Com a chegada da abertura do evento, diversas categorias já prometeram atos e suspensão das atividades. Veja nas próximas imagens quais setores podem ser afetados enquanto a bola rolar na Copa  

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