Acontece na tarde deste sábado (22) em São Paulo o "retorno" da Marcha da Família, cuja mobilização original, em 1964, reuniu 500 mil pessoas contra o então presidente João Goulart
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Na praça da República, cerca de 500 manifestantes representam os 2.100
confirmados no evento por meio do Facebook, entre os mais de 56 mil
convidados
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O itinerário
é o mesmo: saída da praça da República, rumo à praça da Sé. Diversas frases
contra o governo são ditas, e a bandeira do Brasil é a roupa comum à maioria
dos presentes
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Diversos
participantes defendiam a volta do regime militar e exaltavam já na página da
organização. Outros apenas destacavam elogios às Forças Armadas, tanto por meio
do Facebook, quanto em faixas erguidas no centro da cidade
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No centro do Rio de Janeiro, teve momentos de tensão e acabou na expulsão, pela Polícia Militar, de militantes de movimentos sociais que a contestavam. A confusão começou depois que cerca de 150 manifestantes que defendem uma intervenção militar na política nos moldes do golpe de 1964 encontraram outro grupo, com cerca de 50 integrantes de movimentos sociais. Houve corre-corre, e a Polícia acabou forçando os manifestantes de esquerda a deixar o local
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Manifestantes durante nova versão da
"Marcha da Família com Deus pela Liberdade", realizada na tarde deste
sábado no calçadão da XV de Novembro, no centro de Curitiba (PR)
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O ato relembra a marcha anticomunista que
apoiava o golpe militar realizada há 50 anos
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Policiais militares posicionados em via onde a "Marcha da Família com Deus pela Liberdade" passou no centro de São paulo
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O ato começou com cerca de 200 pessoas, mas por volta das 17h a Polícia Militar confirmava 500 participantes
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Militares da reserva, reformados e simpatizantes
do regime militar realizam reedição da Marcha da Família com Deus pela
Liberdade, no QG do Exército em Brasília, na tarde deste sábado (22)