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Pizzolato e outros criminosos buscam paraísos ao fugir do Brasil

Maranello, Roma, Mônaco, Tailândia e Costa Rica já serviram de abrigo a condenados brasileiros

Brasil|Do R7

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Os condenados da Justiça brasileira não costumam economizar na hora de fugir do País para escapar da prisão. O caso mais recente é o do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que foi detido no início de fevereiro em Maranello, na Itália, mas a história recente do País conta com outros casos célebres, como os de PC Farias, Salvatore Cacciola e Jorgina de Freitas. Relembre os casos nas imagens que seguem
Sentenciado a 12 anos e sete meses de prisão no julgamento do mensalão, o ex-diretor do Banco do brasil Henrique Pizzolato foi o único dos 25 condenados no processo a tentar evitar o cumprimento da pena, fugindo para a Itália
E Pizzolato não foi para qualquer lugar na Itália. Detido no início de fevereiro pela polícia italiana, o petista escolheu Porto Venere para se esconder da polícia brasileira. O local possui uma série de vilarejos e atrai turistas europeus cheios da grana
Pizzolato alugou uma pequena casa na localidade no litoral da Ligúria. O local fica no norte da Itália, relativamente próximo às cidades de Gênova, Bolonha e Livorno. Porto Venere também está perto do Principado de Mônaco, a cerca de 300 km de distância
A região escolhida como refúgio pelo ex-diretor do Banco do Brasil é famosa por receber turistas endinheirados, que procuram locais com cenas pitorescas e muita tranquilidade. Passar uma semana em um hotel três estrelas, em quarto para um casal e com vista para o mar, sai por R$ 4.000 em fevereiro
No momento da prisão, porém, Pizzolato estava longe de Porto Venere. Após identificá-lo, a polícia italiana passou a seguir de perto seus passos, até detê-lo na casa de um sobrinho na tranquila Maranello, localizada a cerca de 200 km de distância do litoral
Outro célebre foragido do País, o ex-banqueiro Salvatore Cacciola escolheu Roma para escapar da Polícia Federal. Condenado à prisão em 2000 por gestão fraudulenta, corrupção passiva e desvio de dinheiro público, Cacciola viveu por sete anos na capital italiana
Roma, Itália – Uma cidade muito grande e histórica para ser visitada sem companhia, assim o The Huffington Post descreve Roma. A viagem é indispensável para amantes da história, arquitetura e cultura. “Vá com amigos espertos”, alerta o portal
Roma, Itália – A capital italiana foi durante muitos anos o centro do Império Romano, que dominou o mundo por longos 500 anos. “Esta cidade é um símbolo da Itália, tanto que quem não vai à Roma não conhece a Itália”, afirma Patrícia Pizano, blogueira parceira do R7
Dono do extinto Banco Marka, Cacciola acabaria sendo preso, contudo, em Mônaco. Quando receberam os documentos do ex-banqueiro, funcionários da imigração do Principado de Mônaco notaram que havia um alerta de difusão vermelha emitido pela Polícia Federal brasileira contra Cacciola, que acabou indo parar na agradável prisão de Maison d'Arrêt
A Maison d'Arrêt de Mônaco é cercada por um palácio real, uma igreja histórica e um museu oceanográfico. Até os advogados do ex-banqueiro se surpreenderam com a qualidade do tratamento recebido pelo cliente em Mônaco. Na foto, viatura policial conduzia Cacciola para prestar depoimento no Palácio de Justiça no distrito de Mônaco-Ville
Outro famoso refugiado da Justiça brasileira é Paulo César Farias, o tesoureiro da campanha do hoje senador Fernando Collor (PTB) à Presidência. Para fugir de uma acusação por sonegação fiscal, PC Farias deixou o País em 1993 para, quatro meses depois, ser descoberto em Bangcoc, capital da Tailândia
Antes de chegar à Tailândia, PC fugiu para Buenos Aires (foto) em um bimotor da empresa de táxi aéreo Brasil-Jet. Após a fuga para a Argentina, PC Farias foi localizado quatro meses depois, e em Londres! À época, a Justiça inglesa decretou a prisão preventiva do ex-tesoureiro, levando PC a fugir para Bangcoc, na Tailândia
Bangcoc é a capital mais visitada do mundo atualmente — sim, à frente de cidades como Londres, Nova York e Paris —, com 16 milhões de turistas por anos. Conhecida como a “cidade dos anjos”, a capital tailandesa é a mistura de uma cidade velha, com os palácios e templos do século 18, e uma cidade moderna, com centros comerciais
Antes de ser encontrado em Bangcoc, PC tinha passado três dias em Phuket, cujas ilhas paradisíacas serviram de cenário para filmes como 007 contra o Homem com a Pistola de Ouro. O foragido acabou tendo destino trágico: em 1996, após cumprir um terço da pena de 11 anos de prisão e ganhar liberdade condicional, ele foi encontrado morto ao lado da namorada e sua casa de praia, em Maceió
Outra famosa foragida da Justiça brasileira é a ex-advogada e tida como a maior fraudadora do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) Jorgina de Freitas Fernandes. Na foto, Jorgina é vista chegando à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, após desembarcar nas Base Aérea do Galeão. Ela vinha da Costa Rica, onde estava refugiada
Condenada em 1992 por fraudes contra a Previdência Social que teriam envolvido 15 pessoas e desviado US$ 500 milhões, Jorgina se submeteu a várias plásticas para mudar de fisionomia e não ser descoberta na fuga. Dois anos depois, a criminosa foi localizada em Miami, onde administrava negócios e imóveis. O governo brasileiro conseguiu autorização para a prisão e extradição da advogada nos Estados Unidos, mas ela fugiu para a Costa Rica
Enquanto estava na Costa Rica — onde pôde curtir a vida em lugares como o Parque Nacional Marino Ballena (foto) —, Jorgina foi condenada pela Justiça americana a pagar US$ 123 milhões ao INSS, num processo que levou ao bloqueio das contas bancárias de 15 empresas de suas empresas, além das de dois de seus filhos, dos irmãos e da cunhada
Em 1997, cinco anos depois de fugir para escapar da condenação certa, Jorgina teve de deixar para trás paisagens como a do Parque Nacional Volcán Irazú, localizada no Valle Central da Costa Rica. Condenada a 14 anos de prisão em 1992, a fraudadora do INSS se entregou à polícia local e acabou repatriada
Enquanto detenta, Jorgina virou celebridade na Penitenciária Feminina Talavera Bruce, no Rio de Janeiro. Nesse registro, as 12 internas mais bonitas da prisão desfilaram no concurso de Garota TB, organizado pelo jornal "Só Isso!", escrito pelas próprias internas. Jorgina foi solta em 2010

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Os condenados da Justiça brasileira não costumam economizar na hora de fugir do País para escapar da prisão. O caso mais recente é o do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que foi detido no início de fevereiro em Maranello, na Itália, mas a história recente do País conta com outros casos célebres, como os de PC Farias, Salvatore Cacciola e Jorgina de Freitas. Relembre os casos nas imagens que seguem
Sentenciado a 12 anos e sete meses de prisão no julgamento do mensalão, o ex-diretor do Banco do brasil Henrique Pizzolato foi o único dos 25 condenados no processo a tentar evitar o cumprimento da pena, fugindo para a Itália
E Pizzolato não foi para qualquer lugar na Itália. Detido no início de fevereiro pela polícia italiana, o petista escolheu Porto Venere para se esconder da polícia brasileira. O local possui uma série de vilarejos e atrai turistas europeus cheios da grana
Pizzolato alugou uma pequena casa na localidade no litoral da Ligúria. O local fica no norte da Itália, relativamente próximo às cidades de Gênova, Bolonha e Livorno. Porto Venere também está perto do Principado de Mônaco, a cerca de 300 km de distância
A região escolhida como refúgio pelo ex-diretor do Banco do Brasil é famosa por receber turistas endinheirados, que procuram locais com cenas pitorescas e muita tranquilidade. Passar uma semana em um hotel três estrelas, em quarto para um casal e com vista para o mar, sai por R$ 4.000 em fevereiro
No momento da prisão, porém, Pizzolato estava longe de Porto Venere. Após identificá-lo, a polícia italiana passou a seguir de perto seus passos, até detê-lo na casa de um sobrinho na tranquila Maranello, localizada a cerca de 200 km de distância do litoral
Outro célebre foragido do País, o ex-banqueiro Salvatore Cacciola escolheu Roma para escapar da Polícia Federal. Condenado à prisão em 2000 por gestão fraudulenta, corrupção passiva e desvio de dinheiro público, Cacciola viveu por sete anos na capital italiana
Roma, Itália – Uma cidade muito grande e histórica para ser visitada sem companhia, assim o The Huffington Post descreve Roma. A viagem é indispensável para amantes da história, arquitetura e cultura. “Vá com amigos espertos”, alerta o portal
Roma, Itália – A capital italiana foi durante muitos anos o centro do Império Romano, que dominou o mundo por longos 500 anos. “Esta cidade é um símbolo da Itália, tanto que quem não vai à Roma não conhece a Itália”, afirma Patrícia Pizano, blogueira parceira do R7
Dono do extinto Banco Marka, Cacciola acabaria sendo preso, contudo, em Mônaco. Quando receberam os documentos do ex-banqueiro, funcionários da imigração do Principado de Mônaco notaram que havia um alerta de difusão vermelha emitido pela Polícia Federal brasileira contra Cacciola, que acabou indo parar na agradável prisão de Maison d'Arrêt
A Maison d'Arrêt de Mônaco é cercada por um palácio real, uma igreja histórica e um museu oceanográfico. Até os advogados do ex-banqueiro se surpreenderam com a qualidade do tratamento recebido pelo cliente em Mônaco. Na foto, viatura policial conduzia Cacciola para prestar depoimento no Palácio de Justiça no distrito de Mônaco-Ville
Outro famoso refugiado da Justiça brasileira é Paulo César Farias, o tesoureiro da campanha do hoje senador Fernando Collor (PTB) à Presidência. Para fugir de uma acusação por sonegação fiscal, PC Farias deixou o País em 1993 para, quatro meses depois, ser descoberto em Bangcoc, capital da Tailândia
Antes de chegar à Tailândia, PC fugiu para Buenos Aires (foto) em um bimotor da empresa de táxi aéreo Brasil-Jet. Após a fuga para a Argentina, PC Farias foi localizado quatro meses depois, e em Londres! À época, a Justiça inglesa decretou a prisão preventiva do ex-tesoureiro, levando PC a fugir para Bangcoc, na Tailândia
Bangcoc é a capital mais visitada do mundo atualmente — sim, à frente de cidades como Londres, Nova York e Paris —, com 16 milhões de turistas por anos. Conhecida como a “cidade dos anjos”, a capital tailandesa é a mistura de uma cidade velha, com os palácios e templos do século 18, e uma cidade moderna, com centros comerciais
Antes de ser encontrado em Bangcoc, PC tinha passado três dias em Phuket, cujas ilhas paradisíacas serviram de cenário para filmes como 007 contra o Homem com a Pistola de Ouro. O foragido acabou tendo destino trágico: em 1996, após cumprir um terço da pena de 11 anos de prisão e ganhar liberdade condicional, ele foi encontrado morto ao lado da namorada e sua casa de praia, em Maceió
Outra famosa foragida da Justiça brasileira é a ex-advogada e tida como a maior fraudadora do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) Jorgina de Freitas Fernandes. Na foto, Jorgina é vista chegando à Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, após desembarcar nas Base Aérea do Galeão. Ela vinha da Costa Rica, onde estava refugiada
Condenada em 1992 por fraudes contra a Previdência Social que teriam envolvido 15 pessoas e desviado US$ 500 milhões, Jorgina se submeteu a várias plásticas para mudar de fisionomia e não ser descoberta na fuga. Dois anos depois, a criminosa foi localizada em Miami, onde administrava negócios e imóveis. O governo brasileiro conseguiu autorização para a prisão e extradição da advogada nos Estados Unidos, mas ela fugiu para a Costa Rica
Enquanto estava na Costa Rica — onde pôde curtir a vida em lugares como o Parque Nacional Marino Ballena (foto) —, Jorgina foi condenada pela Justiça americana a pagar US$ 123 milhões ao INSS, num processo que levou ao bloqueio das contas bancárias de 15 empresas de suas empresas, além das de dois de seus filhos, dos irmãos e da cunhada
Em 1997, cinco anos depois de fugir para escapar da condenação certa, Jorgina teve de deixar para trás paisagens como a do Parque Nacional Volcán Irazú, localizada no Valle Central da Costa Rica. Condenada a 14 anos de prisão em 1992, a fraudadora do INSS se entregou à polícia local e acabou repatriada
Enquanto detenta, Jorgina virou celebridade na Penitenciária Feminina Talavera Bruce, no Rio de Janeiro. Nesse registro, as 12 internas mais bonitas da prisão desfilaram no concurso de Garota TB, organizado pelo jornal "Só Isso!", escrito pelas próprias internas. Jorgina foi solta em 2010

Os condenados da Justiça brasileira não costumam economizar na hora de fugir do País para escapar da prisão. O caso mais recente é o do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, que foi detido no início de fevereiro em Maranello, na Itália, mas a história recente do País conta com outros casos célebres, como os de PC Farias, Salvatore Cacciola e Jorgina de Freitas. Relembre os casos nas imagens que seguem

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