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O Dia da Aviação de Caça será marcado nesta terça-feira (22) por uma exibição das aeronaves militares da FAB (Força Aérea Brasileira) no Rio de Janeiro. Nesta galeria de fotos, você conhece detalhes de caças brasileiros como F-5EM Tiger, A-1M (foto) e A-29 Super Tucano, além de saber por que a celebração ocorre no dia 22 de abril
Divulgação/FAB
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A programação de celebrações desta terça-feira (22) inclui homenagens aos veteranos da Segunda Guerra Mundial, exposições de aeronaves no Hangar do Zeppelin e a entrega da Medalha Brigadeiro Nero Moura aos atuais e ex-comandantes de unidades aéreas e aos veteranos do 1° Gavca (Grupo de Aviação de Caça)
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No dia 22 de abril de 1945, pilotos do 1º Gavca realizaram 44 missões de combate contra as tropas alemãs durante a Segunda Guerra Mundial na Itália. Naquele dia, os pilotos brasileiros chegaram a fazer três voos a bordo dos caças P-47, com motor de 18 cilindros e armados com oito metralhadoras calibre 12,7mm, bombas e foguetes
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Logo após o fim da guerra, o 1° Gavca foi transferido para a Base Aérea de Santa Cruz, onde atualmente operam jatos supersônicos F-5EM — responsáveis por proteger o País
Divulgação/FAB
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Os modelos F-5EM estão em uso desde a aposentadoria dos caças Mirage 2000, no último dia de 2013, e protegem o território brasileiro até a chegada dos primeiros Gripen, cuja compra foi anunciada pelo governo brasileiro em dezembro passado
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Recebidos pela FAB na década de 1970, os caças F-5 passaram recentemente por um processo de modernização, que incluiu a troca do radar, dos sistemas de bordo e dos armamentos. Segundo a FAB, a aeronave conta hoje com um sensor de mira acoplado ao capacete, que pode ser utilizado para guiar os mísseis com o movimento da cabeça do piloto
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Apesar de ser mais lento que os Mirage 2000, um F-5 é capaz de cobrir a distância entre a Base Aérea de Anápolis e Brasília em apenas sete minutos — os Mirage faziam o percurso em cinco minutos. Em linha reta, são 125 km da pista da Baan até a Esplanada dos Ministérios
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Além de missões de segurança e treinamento, os F-5 são responsáveis pelo alerta nas suas três bases de origem, nas regiões Sudeste, Norte e Sul. Com a aposentadoria dos Mirage 2000, pilotos e mecânicos dos esquadrões do Rio de Janeiro, Manaus e Canoas (RS) foram temporariamente deslocados para o interior de Goiás para cumprir o alerta de defesa aérea
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Também está sediado no 1º Gavca o 1°/16° Grupo de Aviação, equipado com jatos A-1, de fabricação nacional. A base se destaca ainda pelo seu imenso hangar, inaugurado em 1936 para apoiar os voos dos dirigíveis Zeppelin e Hindenburg
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No ano passado, a FAB recebeu a primeira aeronave do caça subsônico A-1 AMX modernizada. A modernização permitiu incorporar a suíte de guerra eletrônica, com o sistema de autodefesa integrado que permite o próprio avião detectar ameaças e disparar automaticamente os flares, explica o gerente do projeto de modernização do AMX, coronel-aviador Márcio Bonotto
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Como parte do programa AMX, os jatos A-1 receberão novos sistemas de navegação, armamentos, geração de oxigênio, radar multímodo e contramedidas eletrônicas pelo programa de modernização A-1M. A revitalização deve permitir que esses caças operem até o ano de 2025
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De acordo com o comandante do esquadrão Adelphi (1º/16º GAV), tenente-coronel-aviador Raul Carlos Câmara Borges, a chegada da aeronave modernizada não muda a missão da unidade aérea, treinada para ataques ar-solo. O que muda é a maneira de realizar a missão
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Segundo Raul Carlos Câmara Borges, “os displays têm uma disposição que facilita a visualização das informações".
— Há uma integração maior, para que o piloto não precise retirar as mãos do manche ou do manete para selecionar alguma informaçãoDivulgação/FAB
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A aeronave A-1 também teve a estrutura revitalizada e recebeu novos equipamentos, entre eles, o radar SCP-01. Desenvolvido especificamente para o avião, o radar permite aos pilotos encontrar alvos no solo em distâncias maiores e aumentar a precisão no lançamento de armamentos
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O armamento também teve modificações. O envelope de emprego do caça foi ampliado e novos artefatos inteligentes, incorporados. Na versão modernizada do caça, a cabine e a iluminação externa foram adaptadas para serem compatíveis com o uso de óculos de visão noturna. O programa de modernização da Embraer prevê que os A-1M vão receber sistemas similares aos já utilizados pelos F-5M e pelos A-29 Super Tucanos da FAB
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Por falar no A-29 Super Tucano, o sheik Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, emir de Dubai e primeiro-ministro dos Emirados Árabes, se reúne hoje com a presidente Dilma Rousseff, em Brasília, e adivinha qual é a pauta do encontro: a possível compra de aviões Super Tucano
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O sheik vem tratar da instalação de empresas brasileiras no Oriente Médio e acordos na área de defesa e pode acabar levando caças fabricados pela Embraer. O A-29 Super Tucano está em operação em nove Forças Aéreas mundo afora, executando missões de treinamento avançado, vigilância de fronteiras, ataque leve e contra-insurgência
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Atualmente, a Esquadrilha da Fumaça, famosa pelas suas exibições aéreas, está em processo de substituição do T-27 Tucano pelo A-29 Super Tucano
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A companhia de exibição descreve o Super Tucano como “uma aeronave turboélice de ataque leve e treinamento avançado, que incorpora os últimos avanços em aviônicos e armamentos”
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O A-29 Super Tucano alcança velocidade máxima nivelada de até 590 km/h, tem autonomia de voo de 3h20min e alcança até 1.455 km
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