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Funcionários dos Correios mantêm greve e marcam protesto para amanhã

Grevistas reivindicam aumento real de 15%, além de recomposição da inflação de 7,13%

Brasil|Da Agência Brasil

Em assembleia realizada nesta segunda-feira (23), funcionários dos Correios decidiram pela continuidade da greve iniciada no último dia 17.

Os trabalhadores marcaram um protesto para a próxima terça-feira (24), às 16h, em frente ao Ministério do Planejamento, de onde partirão em passeata até a rodoviária do Plano Piloto e, em seguida, distribuirão carta aberta pedindo apoio da população.

A pauta da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) reivindica aumento de 15% e a reposição de perdas salariais no período 1994 a 2002, calculadas em 20%. Os Correios ofereceram reajuste de 8% no salário, sendo 6,27% de recomposição da inflação e 1,7% de ganho real, e de 6,27% nos benefícios.

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Os empregados dos Correios querem mais segurança nas agências, manutenção do plano Correios Saúde, implementação de Plano de Cargos Carreiras e Salários. Além disso, pedem a contratação de 10 mil funcionários e redução de jornada de trabalho dos atendentes para 6 horas.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos do Distrito Federal e Região do Entorno e diretora da Fentect, Amanda Gomes Corsino, explicou que o piso salarial da categoria é o menor entre todas as estatais (R$1.004) e que a quantidade de funcionários não é suficiente para atender à demanda da população.

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Sem acordo

Mais cedo, o ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho) Eizo Ono determinou a manutenção das atividades de pelo menos 40% dos empregados dos Correios em cada unidade da empresa durante o período de greve, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.

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A decisão foi publicada nesta segunda-feira (23) no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho. O ministro foi sorteado como relator do dissídio coletivo instaurado pelos Correios contra federações dos trabalhadores.

Os Correios pediam na Justiça a manutenção de 80% das atividades, mas o ministro Eizo Ono considerou que o limite "ensejaria quase que a normalização dos serviços prestados pela empresa, a frustrar o exercício do direito fundamental dos empregados à greve".

A manutenção de 40% das atividades, segundo o ministro, visa à prestação de serviços indispensáveis, os quais sindicatos, empregados e empregadores estão obrigados a garantir em caso de greve.

A empresa e os representantes dos funcionários não negociam desde o dia 17, quando a reunião de mediação entre os Correios e a Fentect, no TST, terminou sem acordo.

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