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Governadores pedem a Bolsonaro diálogo com a China por vacina

Entre os políticos que assinaram o carta estão João Doria, de São Paulo, Romeu Zema, de Minas Gerais e Wellington Dias, do Piauí

Brasil|Pablo Nascimento, do R7

Carta foi enviada ao presidente
Carta foi enviada ao presidente Carta foi enviada ao presidente

Um grupo de 15 governadores enviou ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), nesta quarta-feira (20), uma carta pedindo mais "diálogo diplomático" com a China e com a Índia para garantir o acesso a insumos para produção de vacinas contra a covid-19.

No texto, os políticos destacam que o estabelecimento das relações com os países vai ajudar na "premente necessidade de manutenção do fornecimento externo" dos produtos que são usados na fabricação dos medicamentos no país.

A carta foi protocolada pelo governador do Piauí, Wellington Dias, do Piauí. "O mesmo diálogo precisa ser estabelecido com o Governo da Rússia e da Índia para que possamos garantir o cronograma de vacinação com os imunizantes Conoravac, AstraZeneca e Sputinik", escreveu dias em uma rede social após enviar o texto para o presidente.

Os governantes que assinaram o documento fazem parte do Fórum Nacional de Governadores. São eles: o governador do Alagoas, Renan Filho (MDB); do Amapá, Waldez Góes (PDT); do Ceará, Camilo Santana (PT); do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB); do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); do Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM); de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo); do Pará, Helder Barbalho (MDB); da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania)/ de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB)/ do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB); de São Paulo, João Doria (PSDB); e de Sergipe, Belivaldo Chagas (PSD).

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Produção de vacinas

O Instituto Butantan, em São Paulo, e a FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, aguardam a chegada da China do produto conhecido como IFA (Ingrediente Farmacêutico Ativo), que serve como base para a produção da CoronaVac e do imunizante desenvolvido pela AstraZeneca/Oxford.

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O Governo Brasileiro também espera por autorização das autoridades indianas para importar um lote com 2 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Oxford. A remessa já tem autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para aplicação.

Os representantes dos laboratórios brasileiros temem que a demora no envio das cargas afete o ritmo da campanha de imunização no país. Nesta terça-feira (19), a FioCruz adiou de fevereiro para março a previsão de entrega das primeiras doses da vacina Oxford/AstraZeneca que serão produzidas no Brasil.

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