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Governo anuncia queda de 16% na taxa de desmatamento na Amazônia

Queda é de 76% sobre 2004, quando começou programa de controle do corte

Brasil|

Corte foi de 6.624 km² de agosto de 2016 a julho de 2017
Corte foi de 6.624 km² de agosto de 2016 a julho de 2017 Corte foi de 6.624 km² de agosto de 2016 a julho de 2017

A taxa de desmatamento na Amazônia caiu 16% entre agosto de 2016 e julho de 2017, de acordo com os dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) divulgados nesta terça-feira (17) pelo governo federal.

Os dados apontam que o corte raso na Amazônia neste período foi de 6.624 km². Entre 2015 e 2016, o corte alcançou 7.893 km². De acordo com o ministro do Meio Ambiente, José Sarney Filho, os números representam uma queda de 76% em relação a 2004, quando o governo federal iniciou o plano de controle do desmatamento da Amazônia.

O levantamento mostra que Pará e Mato Grosso, áreas ainda de grande fronteira agrícola, foram as que ainda registraram maior desmatamento, com 2.413 km² e 1.341 km², respectivamente, com quedas de 19% e 10% em relação ao período anterior.

Tocantins, com 26 km², e Amapá, com 31 km², tiveram as menores áreas desmatadas. Ainda assim, o Amapá foi o único Estado onde houve crescimento do desmatamento, 82% em relação ao ano anterior. Já Tocantins teve a maior queda, 55%.

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O ministro do Meio Ambiente afirma que a queda do desmatamento, depois de dois anos de crescimento (27% entre 2015 e 2016 e 24% entre 2014 e 2015) foi causada principalmente pelo aumento das ações de fiscalização e controle na Amazônia Legal.

“A fiscalização e o controle ajudam, mas não vão resolver. Só vamos acabar com desmatamento quando valorizarmos a floresta em pé”, disse Sarney Filho. “Estamos chegando no limite. Se não forem cumpridos os acordos internacionais, especialmente de pagamento por serviços ambientais, vai ser muito difícil de manter a queda do desmatamento”.

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De acordo com o ministro, o Brasil vai defender na próxima Conferência das Partes sobre mudanças climáticas a imediata adoção do protocolo de pagamento por serviços ambientais.

— São 25 milhões de pessoas morando na região amazônica. Essas pessoas não podem desmatar 80% das suas terras. Precisamos dar alternativas a elas.

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