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Governo do DF confirma saída do diretor de cadeia suspeito de mandar Delúbio tirar a barba

No entanto, secretaria afirma que ele pediu exoneração para assumir outro cargo

Brasil|Do R7, em Brasília

Diretor que pediu para Delúbio tirar barba deixou o cargo
Diretor que pediu para Delúbio tirar barba deixou o cargo Diretor que pediu para Delúbio tirar barba deixou o cargo

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal confirmou, nesta segunda-feira (24), que o vice-diretor do CPP (Centro de Progressão Penitenciária), Emerson Bernardes, suspeito de mandar o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares tirar a barba, deixou o cargo.

No entanto, o governo do Distrito Federal explica que ele não foi demitido, mas sim pediu exoneração para assumir um cargo na Polícia Civil do DF.

A assessoria da Polícia Civil não tem informações sobre uma possível nomeação de Bernardes.

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Ele era um dos dirigentes do presídio onde Delúbio Soares, condenado no processo do mensalão, cumpre pena em regime semiaberto.

No último sábado (22), reportagem do jornal O Globo afirma que Bernades perdeu o cargo depois de pedir investigações de infrações supostamente cometidas por Delúbio.

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De acordo com a reportagem, Bernardes determinou que Delúbio retirasse a barba e proibiu que o carro da CUT (Central Única dos Trabalhadores), associação onde Delúbio trabalha durante o dia, entrasse no pátio do presídio para deixá-lo após a jornada de trabalho.

Para o vice-diretor do presídio, Delúbio estaria ganhando regalias, já que os outros detentos precisam fazer a barba e não podem colocar o carro no pátio interno, quando retornam do trabalho.

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Investigação

A reportagem informa ainda que, antes de deixar o cargo de vice-diretor do CPP, Bernardes registrou uma ocorrência contra Delúbio.

O ex-tesoureiro do PT teria aproveitado um fim de semana para se encontrar com o presidente do Sindpen-DF (Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias do Distrito Federal), Leandro Allan Vieira, que é pré-candidato a deputado distrital.

O teor da conversa deve ser investigado pelo CPP.

Leia a íntegra da nota da Secretaria de Segurança Pública do DF:

"Informamos que a exoneração do referido servidor do cargo que ocupava no Centro de Progressão Penitenciária (CPP) deu-se a pedido, ocasião em que o próprio servidor pede para sair do cargo que atualmente ocupa a fim de ocupar um novo cargo. Nesse caso, o servidor saiu para ocupar um cargo nos quadros da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF)".

Att, 

ASCOM/SSPDF (PCDF)"

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