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Indústria das armas fez doação para 5 de 19 deputados que votaram contra Estatuto do Desarmamento

Comissão da Câmara aprovou relatório que flexibiliza regras para porte e compra de armas

Brasil|Do R7*

Cinco deputados que votaram contra o Estatuto do Desarmamento receberam dinheiro da indústria de armas
Cinco deputados que votaram contra o Estatuto do Desarmamento receberam dinheiro da indústria de armas Cinco deputados que votaram contra o Estatuto do Desarmamento receberam dinheiro da indústria de armas

Cinco dos 19 deputados que votaram a favor da flexibilização do porte e compra de armasna última terça-feira (27), na Comissão Especial do Desarmamento, receberam doações da indústria de armas e munições para campanhas eleitorais. As informações são do Instituto Sou da Paz.

O texto aprovado permite que qualquer cidadão com mais de 21 anos de idade tenha o direito de possuir e portar armas de fogo para legítima defesa ou proteção do próprio patrimônio.

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Os deputados que receberam doações da indústria de armas são: Afonso Hamm (PP-RS), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Marcos Montes (PSD-MG), Gonzaga Patriota (PSB-PE), Nelson Marchezan (PSDB-RS).

O projeto do deputado Laudivio Carvalho (PMDB-MG) também libera o porte para deputados, senadores e vereadores e para pessoas que respondam a inquérito policial ou processo criminal, incluindo suspeitos de homicídios.

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Além disso, Carvalho acrescentou dispositivos que acabam com a isenção de tributos para a compra de armas e munições pelas Forças Armadas e órgãos de segurança pública.

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A votação terminou com 19 votos a favor e 8 contra o relatório. O deputado Alessandro Molon (Rede-RJ) criticou a proposta e disse que a aprovação do texto é uma "confissão de falência do poder público". 

— Eu considero que respeito aos cidadãos nós demonstraríamos se cumprindo a nossa obrigação nós garantíssemos segurança pública ao cidadão que paga por ela. 

O relatório também prevê a importação de armas e munições desde que o produto fabricado no Brasil não atenda às especificações técnicas e de qualidade pretendida pelo órgão adquirente.

*Com a colaboração de Victor Labaki, estagiário do R7

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