Criticado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de invadir competências de atuação que não seriam dele no âmbito das investigações da Operação Lava Jato, o juíz Sergio Moro disse, por meio de nota, que não cabe à Justiça Federal silenciar testemunhas ou acusados na condução do processo.
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Moro disse também que a 13ª Vara de Curitiba (PR) conduz ações penais contra acusados sem foro privilegiado (que não é o caso de Cunha que, como deputado, tem foro privilegiado) em investigações e processos desmembrados do STF (Supremo Tribunal Federal).
Nesta sexta-feira (17), em entrevista coletiva para a imprensa, o deputado atacou o governo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot e Moro. Cunha anunciou o rompimento político com o governo Dilma Rousseff.
Em nota, o Planalto disse esperar que a decisão pessoal de Cunha não contamine as relações entre os dois Poderes que precisa permanecer impessoal e imparcial.