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Lava Jato: Justiça mantém preso acusado de atuar como operador do PMDB

Fernando Baiano, que prestou depoimento nesta sexta, ficará detido preventivamente

Brasil|Marc Sousa, da TV Record, em Curitiva, com agências

Fernando Baiano, suspeito de ser o operador do PMDB
Fernando Baiano, suspeito de ser o operador do PMDB Fernando Baiano, suspeito de ser o operador do PMDB

A Justiça decidiu, na noite desta sexta-feira (21), manter preso o empresário Fernando Soares, o Fernando Baiano, acusado de ser o operador do PMDB no suposto esquema de corrupção investigado pela operação Lava Jato.

A prisão temporária de Soares, com prazo de cinco dias, veceria no sábado (22). Agora, ele pode ficar preso até o julgamento. 

O empresário prestou depoimento nesta sexta-feira à PF (Polícia Federal). O advogado Mário Oliveira Filho disse que seu cliente negou ter relações com o PMDB.

Segundo o advogado, Soares respondeu a todas as perguntas formuladas pelos delegados durante a oitiva, que durou aproximadamente duas horas. Oliveira Filho preferiu não dar mais detalhes sobre o depoimento ao deixar a Superintendência da PF.

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Fernando Soares entregou-se à PF na última terça-feira (18), depois de ser considerado foragido.

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Em depoimento de delação premiada, o doleiro Alberto Youssef disse que o investigado arrecadava propina para o PMDB por meio de contratos com a Petrobras. Em entrevista na última quarta-feira (19), o advogado confirmou que o empresário tinha negócios lícitos com a Petrobras, mas negou que ele tenha qualquer ligação com o partido. Em nota, a legenda repudiou a acusação.

Em relatório enviado na quarta pelo Banco Central ao juiz federal Sérgio Moro, a instituição informou que foram bloqueados R$ 8,5 mil na conta do empresário no Citibank e R$ 304 em outra conta, no Santander. Em entrevista na quarta-feira, o advogado Mário Oliveira Filho disse que Fernando Soares faz "prospecção de negócios". O representante do empresário disse ainda que não há obra sem propina no País.

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