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Lira diz que parcelar pagamento de precatórios não é calote

Previsão para o pagamento de dívidas de precatórios da União chega a R$ 90 bilhões em 2022

Brasil|Do R7

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL)
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), negou que a proposta de emenda constitucional a ser encaminhada pelo Poder Executivo para ampliar a possibilidade de parcelamento de precatórios seja calote. Segundo ele, a previsão para o pagamento de dívidas de precatórios da União chega a R$ 90 bilhões em 2022 e não há como pagar esse valor sem estourar o teto de gastos. Em 2021, o valor foi de R$ 55 bilhões.

“Não queremos romper o teto, e o Brasil não pode dar calote. A ideia da PEC é ajustar esses pagamentos e fazer um parcelamento com o restante dos débitos. [Esse valor de R$ 90 bilhões] engessa e estraga o Orçamento e as contas publicas”, disse Lira.

O presidente da Câmara também negou que a votação dessa PEC inclua o novo programa social para substituir o Bolsa Família. Segundo ele, isso não está previsto na proposta do governo. Lira afirmou que o novo programa será apresentado via Medida Provisória com um valor aproximado de R$ 300.

"A outra versão que foi criada é que essa PEC seria votada para que se abrisse valor para se criar o Bolsa Família ou Bolsa Brasil de 400 reais. Não existe a possiblidade de se estourar teto no Brasil a depender da vontade do Legislativo. O Bolsa Família virá por MP própria, dentro do Orçamento, dentro do teto de gastos, com valor médio de 300 reais, isso é o que vem sendo comentado", afirmou o presidente da Câmara.

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Reforma tributária

Lira também afirmou que a proposta de reforma tributária está pronta e na previsão de votar nesta semana. Ele negou que tivesse dificuldade e que adiaria para semana que vem. "A PEC tinha condições de ser aprovada antes do recesso, o relator melhorou o texto original, mas nosso objetivo não é de fazer surpresa, de prejudicar ninguém, mas de melhorar ambiente de negócios, é de taxar quem ganha mais, é fazer com que reforma seja neutra. Que afaste as versões de que Estados e municípios terão prejuízos, porque não terão. Nós colocamos gatilhos suficientes para garantir que se a correção da arrecadação não for feita de acordo com a inflação, nós não aplicaremos alguns percentuais de redução do imposto de renda da pessoa jurídica." 

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Pauta

Lira informou ainda que os trabalhos legislativos deste semestre serão focados na aprovação das reformas estruturantes e de projetos importantes. Segundo ele, nesta semana pode ser votada a proposta que estabelece critérios para a regularização fundiária de imóveis da União, incluindo assentamentos (PL 2633/20).

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Ele quer votar ainda esta semana a proposta que permite a privatização dos Correios e a MP 1045, que trata do primeiro emprego para jovens aprendizes.

*Com Agência Câmara

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