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Maria do Rosário lamenta morte de cinegrafista da Band em nota

Para ministra, caso simboliza "sistemática violência contra profissionais de comunicação"

Brasil|

Ministra de Direitos Humanos cobrou empresas de comunicação
Ministra de Direitos Humanos cobrou empresas de comunicação Ministra de Direitos Humanos cobrou empresas de comunicação

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República divulgou nota nesta terça-feira, 11, sobre a morte do cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Ilídio Andrade, em que afirma que "este caso infelizmente simboliza de forma trágica a sistemática violência contra profissionais de comunicação que atuam na cobertura de manifestações".

A ministra Maria do Rosário também cobra, na nota, que os veículos de comunicação "ofereçam equipamentos de proteção aos integrantes de suas equipes" — Santiago estava sem capacete quando foi atingido por um rojão na cabeça. Leia a seguir a íntegra da nota:

O Grupo de Trabalho sobre Direitos Humanos dos Profissionais de Comunicação no Brasil, órgão do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), presidido pela Ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), manifesta seu pesar diante da morte do cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, atingido por um artefato explosivo enquanto trabalhava na cobertura de uma manifestação no Rio de Janeiro, na última semana.

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Este caso infelizmente simboliza de forma trágica a sistemática violência contra profissionais de comunicação que atuam na cobertura de manifestações. Ao longo deste um ano de trabalho, vimos reiteradas formas de desrespeito e violência contra jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas, radialistas no cumprimento de suas funções profissionais. É inadmissível que trabalhadores da comunicação, que ali estão para registrar e noticiar o que acontece no contexto desses atos fiquem expostos a essa violência descabida que aproveita manifestações públicas e democráticas para destruir o patrimônio, depredar espaços, ferir pessoas e, como neste caso, matar.

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Neste sentido, ao mesmo tempo em que lamentamos profundamente a morte do cinegrafista e nos solidarizamos com sua família, reforçamos a necessidade de que forças de segurança adotem protocolos claros e orientados para a garantia do respeito aos direitos humanos de manifestantes e profissionais da comunicação. Da mesma forma, que os veículos de comunicação ofereçam equipamentos de proteção aos integrantes de suas equipes.

Por fim, este Grupo de Trabalho, comprometido com a democracia e os direitos humanos, repudia com veemência todo e qualquer ato violento, contra quem quer que seja e cobra a pronta apuração dos fatos e responsabilização dos autores do crime. Ainda que não tenha existido um direcionamento intencional do atentado contra um profissional de imprensa, seus autores assumiram o risco de causá-lo. Não podemos ceder espaço para que manifestações democráticas virem territórios de guerra, sendo usurpadas por quem deseja propagar a violência e a barbárie.

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