Lucas Fonseca, com a camisa "manchada de óleo", para protestar contra vazamento
TIAGO CALDAS/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDOA Marinha entrou em campo no jogo Bahia x Ceará, nesta segunda-feira (21), em Salvador, para convocar a população a colaborar no esforço para diminuir os danos causados pelas manchas de óleo nas praias do Nordeste.
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O número 185, disponibilizado pela Marinha, por onde recebe indicação de locais onde estão sendo vistos os resíduos, será divulgado em uma faixa levada ao campo do estádio de Pituaçu pelos monitores do Programa Forças no Esporte (Profesp).
As denúncias de manchas têm sido investigadas, no esforço conjunto da Marinha, Ibama e ANP, para diminuir os danos causados e aumentar as ações de limpeza nas praias.
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Desde o início do surgimento das manchas, em 2 de setembro, a Marinha combate essa contaminação por óleo com o emprego de mais de 1.500 militares, navios, aeronaves, embarcações e viaturas das Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências, além de equipes por terra que auxiliam na limpeza das praias.
"O evento é inédito na história do país, pela extensão geográfica da incidência e pela duração no tempo. Cerca de 2.250 km de extensão de nossas costas foram atingidas, em algum momento nesse período. O óleo cru encontrado, que se difunde abaixo da superfície do mar e não tem sido detectado por imageamento satélite e esclarecimento visual, aflorando apenas muito próxima à costa, causa grande impacto em nossa biodiversidade e traz prejuízos socioeconômicos às localidades atingidas", afirma a Marinha.