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Ministério diz que 100% da energia foi restabelecida no Amapá

O Estado passou 21 dias com fornecimento reduzido de eletricidade em 13 dos 16 municípios; dois apagões ocorreram nesse período

Brasil|Myrcia Hessen, da Record TV Brasília

Em 21 dias, foram dois grandes apagões
Em 21 dias, foram dois grandes apagões Em 21 dias, foram dois grandes apagões

O Ministério das Minas e Energia afirmou em seu site nesta terça-feira (24) que chegou ao fim a crise energética do Amapá.

O Estado passou 21 dias com fornecimento reduzido de energia em 13 dos 16 municípios amapaenses. Dois apagões ocorreram nesse período.

Moradores registram explosões de postes no Amapá em meio a apagão

De acordo com a pasta, às 3h30 desta terça-feira foi energizado o segundo transformador na subestação Macapá, sendo possível restabelecer completamente o fornecimento de energia elétrica no Estado.

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"Assim, o sistema elétrico do Amapá conta atualmente com o suprimento a partir de dois transformadores na subestação Macapá (que conecta o estado ao Sistema Interligado Nacional), da geração da usina hidrelétrica Coaracy Nunes e da geração térmica local instalada nesta semana."

Na nota, o ministério diz que continuará acompanhando as ações relacionadas ao fornecimento de energia no Amapá para aumentar a confiabilidade no atendimento à população.

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Em seu Twitter, o senador do Amapá Randolfe Rodrigues (Rede) afirmou que a solução é paliativa. "Não dá para continuar sem um transformador reserva em Macapá e o Jari precisa de outro para suprir. Caso contrário, estaremos sempre em risco de apagão", afirmou.

Em outros posts, o senador afirmou também que vai continuar pedindo a implantação da CPI do Apagão no Congresso e pedirá a reparação dos danos materiais e psicológicos sofridos pela população nesse longo período sem eletricidade.

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O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (Democratas-AP), monitorou todo o processo e reforçou que “o sistema energético do Amapá é falho e não é algo que se resolva num estalar de dedos".

Segundo ele, os técnicos explicam que o sistema não está livre de instabilidades, já que o problema energético é estrutural.

"Mas podemos afirmar que a partir de hoje o Amapá está fora do racionamento", disse o senador.

Alcolumbre reforçou que as investigações continuarão para que os responsáveis sejam exemplarmente punidos com todos os rigores da lei.

Investigações

Em nota, o ONS (Operador Nacional do Sistema) informou que o RAP (Relatório de Análise de Perturbação) relativo ao apagão inicial, de 3 de novembro, deve ser concluído em até 25 dias úteis após a primeira reunião do grupo de investigação, realizada no dia 10 deste mês.

O encontro contou com representantes do Ministério das Minas e Energia, Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Gemini Energy (holding da LMTE), Cotesa (operadora da LMTE), BEI Brasil Energia Inteligente (Contratada da LMTE), Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e Eletronorte.

A emissão da minuta do RAP tem prazo de 15 dias úteis e foi emitida em cinco dias úteis, o que, segundo o ONS, reforça o comprometimento do órgão.

"As instituições que participaram da reunião ainda vão incluir suas considerações para a elaboração do relatório final, a ser entregue à Aneel", diz o comunicado.

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