Protesto em Brasília terminou com manifestantes e policiais feridos
Divulgação / PMDFÀs vésperas do início da Copa do Mundo, o Ministério Público Federal decidiu, nesta quarta-feira (28), montar um gabinete de crise para agilizar a solução de conflitos decorrentes de manifestações populares.
De acordo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o órgão será composto por representantes do governo federal, do Judiciário e dos ministérios públicos nos estados para solucionar os confrontos que possam ocorrer entre manifestantes e forças policiais.
— Estamos constituindo, até a semana que vem, um gabinete de crise que vai envolver o Ministério Público Federal, [ministérios públicos] estaduais, o Ministério da Justiça para que a gente possa ter a atuação pronta no caso de excesso nas manifestações, de um lado ou de outro.
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Para o procurador-geral, as manifestações, especialmente o episódio ocorrido nesta terça-feira (27), em Brasília, próximo ao Estádio Nacional Mané Garrincha, um dos palcos da Copa, não irão prejudicar a imagem do Brasil.— As manifestações existem em todo o mundo e acho que isso não abalará a grandeza da festa nem a convicção do estrangeiro de que ele está em um país amigo e seguro.
Sobre as manifestações que bloqueiam vias e interrompem o trânsito, o Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) se posiciona contra. O presidente do Conselho, Marcus Vinicius Coêlho, criticou os protestos que “impedem o ir e vir” dos cidadãos.
— Não é possível que alguns tentem impedir o direito de todos de ir e vir. Quando vejo manifestações, não podemos admitir que elas possam impedir as pessoas de trabalhar, que as pessoas percam a liberdade.