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Ministro da Integração quer levar Dilma para visitar obras de transposição do São Francisco

Já foram gastos R$ 3,4 bi do total de R$ 8,2 bi orçado pelo governo para o empreendimento

Brasil|Da Agência Brasil

O ministro da Integração, Fernando Bezerra, informou nesta quarta-feira (31) que quer levar a presidenta Dilma Rousseff, para visitar as obras de transposição do Rio São Francisco.

— Em setembro queremos levar a presidenta para visitar todas as frentes de serviço. Acreditamos que em setembro, vamos ter mais de 8 mil pessoas mobilizadas e mais de 3 mil equipamentos empregados na obra.

De acordo com ele, até lá, 50% da obra estarão concluídos. Até junho de 2013, foram gastos R$ 3,4 bilhões com o empreendimento, orçado em R$ 8,2 bilhões.

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Bezerra participou na manhã desta quarta do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.

— Estamos entrando na contagem regressiva para a conclusão desse grande empreendimento, que será finalizado em 2015.

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O projeto, iniciado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estava previsto para ser concluído em 2012. No início do ano, no balanço de dois anos da segunda etapa do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), Bezerra informou que 43% das obras estavam concluídas.

Segundo o ministro da Integração Nacional, há atualmente cerca de 5,8 mil pessoas trabalhado nas obras, com mais de 2 mil equipamentos. Em setembro, a expectativa é de que 8 mil trabalhadores estejam mobilizados nas áreas da transposição, com 3 mil equipamentos.

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O objetivo é entregar 100 quilômetros de água em cada um dos eixos norte e leste da transposição. No norte, de Cabrobó (PE) a Verdejante (PE). No leste, do lago de Itaparica (PE) à Barragem de Bagres, em Custódia (PE).

Para o ministro Bezerra, a seca no Nordeste este ano colocou em prova a política de segurança alimentar no Brasil que, segundo ele, foi efetiva e tem de ser intensificada.

— Apesar de a seca ter sido a mais grave dos últimos 50 anos, foi revelada uma outra cara da seca, pois não tivemos êxodo rural. Isso provou que as políticas de compensação de renda que promoveram a inclusão dessa população conseguiram fazer que resistissem. Não passaram fome. Não foi registrado nenhum episódio de saque.

A perda de safras e de animais evidenciaram a necessidade de tratar a agricultura de forma diferenciada no Nordeste, disse Bezerra, com o objetivo de garantir a alimentação dos animais em períodos de longa estiagem.

Para ele, essa questão está sendo contemplada pelo Plano Safra Semiárido, anunciado em junho.

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