Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Moro diz não reconhecer mensagem obtida por meio criminoso

Em nota, ministro rebate site e afirma que “nunca houve interferência no suposto caso envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso"

Brasil|

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou nesta terça-feira (18), em nota, que "não reconhece a autenticidade de supostas mensagens obtidas por meios criminosos".

O site Intercept publicou nesta terça supostos diálogos atribuídos a Moro, quando era juiz, e ao procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato no Paraná.

“Nunca houve interferência no suposto caso envolvendo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi remetido diretamente pelo Supremo Tribunal Federal a outro Juízo, tendo este reconhecido a prescrição”, declarou o ministro da Justiça.

Em um trecho das mensagens, o tema central é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB/1995/2002). Segundo Intercept, o então juiz da Lava Jato e Dallagnol comentam suposto caixa 2 e FHC e que o caso já estaria prescrito.

Publicidade

Na conversa com Deltan, supostamente ocorrida em 13 de abril de 2017, Moro teria anotado. “Acho questionável pois melindra alguém cujo apoio é importante.”

Segundo a publicação do Intercept, Moro teria consultado Deltan sobre se ‘tem alguma coisa mesmo séria do FHC?’ “O que vi na TV pareceu muito fraco? Caixa 2 de 96?”

Publicidade

Deltan teria respondido com a informação de que o caso ‘foi enviado pra SP sem se analisar prescrição’.

Na nota em que rechaça a divulgação, Moro assinala que "as conclusões da matéria veiculada pelo site Intercept sequer são autorizadas pelo próprio texto das supostas mensagens, sendo mero sensacionalismo".

Publicidade

Ele destacou que sua "atuação como juiz federal sempre se pautou pela aplicação correta da lei a casos de corrupção e lavagem de dinheiro".

A reportagem busca contato com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e com o procurador da República Deltan Dallagnol.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.