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Moro presta esclarecimentos ao Senado sobre mensagens vazadas

Encontro está marcado para acontecer às 9h desta quarta-feira (19) na CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) da Casa

Brasil|Giuliana Saringer, do R7

Site vazou mensagens de Moro com Deltan Dallagnol
Site vazou mensagens de Moro com Deltan Dallagnol Site vazou mensagens de Moro com Deltan Dallagnol

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, deve prestar esclarecimentos à CCJ (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania) do Senado Federal às 9h desta quarta-feira (19) sobre as mensagens vazadas entre ele e o procurador da operação Lava Jato Deltan Dallagnol

Segundo a agenda da CCJ, Moro vai falar "a respeito das notícias veiculadas na imprensa relacionadas à Operação Lava Jato". 

A troca de mensagens entre Moro e Dallagnol foi publicada em reportagens do site Intercept Brasil. Segundo o veículo, as mensagens mostram "discussões internas e atitudes altamente controversas, politizadas e legalmente duvidosas da força-tarefa da Lava Jato".

Depois da divulgação das mensagens, Moro disse que pode ter cometido um "descuido" ao repassar uma informação para procuradores da Lava Jato por meio de um aplicativo de celular enquanto era juiz da operação em Curitiba.

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"Eu recebi aquela informação, e aí sim, vamos dizer, foi até um descuido meu, apenas passei pelo aplicativo. Mas não tem nenhuma anormalidade nisso. Não havia uma ação penal sequer em curso. O que havia é: é possível que tenha um crime de lavagem e eu passei ao Ministério Público", disse Moro na sexta-feira (14) depois de evento oficial. 

Moro também disse, no domingo (15), que duvida da autenticidade de novas mensagens, divulgadas no final de semana. "Não posso afirmar autenticidade nessas mensagens. Não tenho esses registros. Não estava no Telegram há muito tempo. Aquele episódio em particular, que é afirmado que seria a situação mais grave em relação a minha pessoa, é o simples repasse de uma notícia crime", disse.

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A repercussão do caso fez com que a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado no caso do triplex do Guarujá, entrasse com um pedido de suspeição de Moro do processo

O habeas corpus de Lula será julgado pela Segunda Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) no dia 25 de junho deste ano. 

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Opinião de Bolsonaro

Após o vazamento, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que confia no ministro, mas que só confia 100% em pai e mãe. 

"Eu não sei das particularidades da vida do Moro. Eu não frequento a casa dele. Ele não frequenta a minha casa por questão até de local onde moram nossas famílias. Mas mesmo assim, meu pai dizia para mim: confie 100% só em mim e na mãe", disse.

Bolsonaro também defendeu a atuação de Moro no combate à corrupção. "O Moro foi responsável, não por botar um ponto final, mas por buscar uma inflexão na questão da corrupção e mais importante: livrou o Brasil de mergulhar em uma situação semelhante à da Venezuela". 

Nesta segunda (17), o presidente voltou a comentar sobre o assunto, afirmando que é uma "honra" ter Moro como ministro em seu governo

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