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Mourão quer pessoal administrativo atuando contra desmatamento

Vice-presidente afirmou que governo estuda uma forma de aumentar fiscalização na região da Amazônia e que Ibama tem apenas 300 fiscais

Brasil|Daniel Trevor, da Record TV

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão O vice-presidente da República, Hamilton Mourão

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta sexta-feira (10) achar importante aumentar a fiscalização contra o desmatamento na Amazônia e que o governo estuda uma maneira de fazê-lo. Tambem nesta sexta, o governo estendeu a operação da Garantia da Lei e da Ordem que mantém a presença dos militares em áreas de conservação da Amazônia. A ação foi iniciada em maio.

Mourão afirmou que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), órgão responsável por fiscalizar crimes ambientais, tem apenas 300 fiscais espalhados pelo país. “Como você vai operar com 300”, questiona. O vice-presidente comanda o Conselho da Amazônia e lidera as discussões para tentar conter o desmatamento na área.

Ele disse que as maneiras de ampliar o efetivo seriam duas, basicamente. Uma delas é contratação direta, num momento em que o governo evita o lançamento de concursos para aumento do funcionalismo para conter despesas, e a outra seria o deslocamento de funcionários de áreas administrativas para a fiscalização.

"A gente precisa contratar gente, ou tirar a turma que está no ar-condicionado, no administrativo, e colocar no meio da selva. Tem muita gente que não gosta disso não, nós temos que buscar uma solução”, afirma Mourão, lamentando não haver flexibilidade para isso.

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“Um faz concurso pra fiscal, o outro pra agente administrativo, por que eu não posso em algum momento chamar os do administrativo, que estão em excesso, e passar para o lado da fiscalização”, questiona.

O vice-presidente também comentou o aumento no desmatamento. Segundo o Inpe, ele cresce há 14 meses. Mourão avaliou que a ação do governo na região deveria ter começado antes. “Começou tarde. O começo em maio vai nos dar uma situação, vamos dizer assim, uma melhor em relação às queimadas, mas não ao desmatamento”, declarou.

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