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MPF envia a MP-RJ suspeitas do Coaf sobre ex-assessor de Bolsonaro

Ex-motorista do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) realizou movimentações de R$ 1,2 milhão, incompatíveis com sua renda

Brasil|

Flávio diz que ex-motorista tem explicação para caso
Flávio diz que ex-motorista tem explicação para caso Flávio diz que ex-motorista tem explicação para caso

O MPF (Ministério Público Federal) remeteu nesta segunda-feira (10) ao MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) uma cópia do relatório de inteligência financeira do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) com indícios de movimentações de recursos incompatíveis com rendimentos declarados por profissionais da Alerj (Assembleia Legislativa do RJ), incluindo assessores de deputados estaduais.

Neste relatório consta a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Na semana passada, Flávio disse ter ficado incomodado e surpreso com o tema, mas que o ex-assessor ainda goza de sua confiança. O parlamentar disse que Queiroz está pronto para dar as explicações às autoridades e provar a legalidade da movimentação financeira.

Nota do Ministério Público Federal explica que o relatório do Coad tinha sido encaminhado espontaneamente pelo órgão e serviu de base para as investigações envolvendo deputados estaduais investigados na Operação Furna da Onça.

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"No entanto, como o documento indicava a existência de movimentações atípicas de outras pessoas que não eram alvos da referida operação, o MPF na 2ª Região (RJ/ES), diante da ausência de indícios que justificassem alguma apuração em âmbito federal relacionados a tais nomes, remeteu o material ao MP-RJ, para que o órgão apure eventuais ilícitos de competência estadual cometidos na Alerj", diz a nota.

Segundo reportagens, Queiroz teria também feito um depósito de R$ 24 mil para a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

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O presidente eleito disse que conhece Queiroz desde 1984 e tem uma amizade próxima.

“Eu já o socorri financeiramente em outras oportunidades. Nessa última agora houve um acúmulo de dívida e ele resolveu me pagar... em 10 cheques de R$ 4 mil", disse Bolsonaro no sábado. "Tenho dificuldade para ir em banco e deixei para minha esposa.”

“Lamento o constrangimento que ele está passando, mas ninguém dá dinheiro sujo com cheque nominal. Espero que ele se explique", disse.

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