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Mutirão do Emprego será em setembro e terá 10 mil vagas

Evento de entidades sindicais selecionará profissionais para cargos como açougueiro, padeiro, operador de caixa, entre outros

Brasil|Márcia Rodrigues, do R7

Últimos três mutirões receberam ao todo 27.500 candidatos
Últimos três mutirões receberam ao todo 27.500 candidatos Últimos três mutirões receberam ao todo 27.500 candidatos

O tradicional mutirão do emprego que lota o Vale do Anhangabaú, na região central de São Paulo, já tem data marcada: 17 de setembro.

Promovido pela União Geral dos Trabalhadores (UGT), em parceria com os sindicatos dos Comerciários e dos Padeiros, o evento, previsto para ser realizado em agosto, foi adiado por causa das obras no Vale do Anhangabaú.

Inicialmente, as entidades divulgaram que seriam abertas 6 mil vagas. O número foi ampliado para 10 mil por causa das chances de trabalho temporário que serão oferecidas por cerca de 40 empresas na ocasião.

Nos últimos três mutirões, promovidos em junho e agosto de 2018 e em março deste ano, foram ofertadas 11.800 vagas e atendidos 27.500 candidatos.

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Nesta segunda-feira (26), representantes da UGT, dos sindicatos e das empresas se reunirão para falar sobre o mutirão. Ao todo, 40 companhias participarão da ação.

Oportunidades para açougueiro, padeiro e operador de caixa

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Durante o evento, serão oferecidas vagas para os cargos de açougueiro, padeiro, confeiteiro, operador de caixa, vendedor de loja e de supermercado, repositor, operador de telemarketing e gerente de loja, segundo Ricardo Patah, presidente da UGT.

Para participar é preciso levar os seguintes documentos: RG, CPF, carteira profissional, comprovante de residência e currículo (veja dicas abaixo). É importante se preparar, pois a baixa qualificação tem sido um empecilho para o preenchimento de vagas. 

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Currículo deve ‘falar a verdade’ e ser direto

Edson Carli: currículo é passível de auditoria
Edson Carli: currículo é passível de auditoria Edson Carli: currículo é passível de auditoria

Existem três regras básicas para montar um currículo eficiente, segundo Edson Carli, CEO da Eu2B, plataforma educacional de carreiras: dizer apenas a verdade, não “gourmetizar as palavras” e escrever as informações mais relevantes nas primeiras três ou quatro linhas.

“Tudo o que colocamos no currículo é passível de auditoria e verificação. Se você falar que trabalhou numa empresa e a companhia resolver checar, isso precisa ser verdade. Outro ponto que vale a pena falar é sobre o idioma. Não existe nível iniciante ou intermediário. Ou você fala ou não. Se você não fala, mas escreve ou lê, deixe isso bem claro. ”

Assim como em várias outras situações da vida, nos currículos, segundo o especialista, também vem ocorrendo a “gourmetização das tarefas”. “Porteiro passou a ser controlador ou gerente de acessos, por exemplo. Não precisa enfeitar. Quanto mais claro você for sobre sua atuação, melhor. ”

Currículos longos também são descartados logo na triagem, afirma Carli. “Imagine o volume de currículos que chega para esses profissionais da triagem a cada vaga divulgada. É preciso ser o mais objetivo possível para passar por essa fase e seguir para a entrevista. ”

O ideal é que o documento tenha, no máximo, duas páginas, com fonte tamanho 11 e contenha apenas informações pertinentes. No alto, logo no início, é preciso deixar em destaque o que realmente é importante: a sua formação, experiência, área que quer atuar e, se necessário, o quanto quer ganhar.

“Se você tem doutorado, mestrado ou nível superior, não precisa colocar sua formação no ensino médio porque isso está subentendido. Sua experiência de 7 anos atrás não é mais importante porque você não é a mesma pessoa e profissional daquela época. ”

Buscar qualificação, pelo menos, a cada três anos, é fundamental para manter o currículo atrativo, de acordo com Carli. “Para o recrutador, é mais importante mostrar que você está se reciclando do que conhecer o conteúdo que você adquiriu no curso. ”

E esta regra vale para todas as profissões. “Um padeiro que está desempregado há um ano e resolve fazer um curso simples sobre prática de manuseio de alimentos e normas de higiene, por exemplo, será melhor avaliado pelo recrutador do que outro que não procurou se reciclar.”

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