Agência SenadoDeputado e senadora se exaltaram e quase foram para o confronto físico em corredor do Senado
A senadora Marinor Brito (PSOL-PA) entrou nesta quinta-feira (11) com uma representação contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) na Procuradoria do Senado. Nesta manhã, ambos bateram boca e trocaram ofensas após sessão que discutiu a lei anti-homofobia.
Na representação, Marinor pede a instalação de processo disciplinar contra o deputado, alegando que o mesmo feriu o decoro parlamentar.
- O parlamentar deve servir de exemplo à sociedade. E qual o exemplo dado pelo representado? A intolerância pelos homossexuais, a misoginia e o preconceito. É passada a hora de uma censura à forma pela qual o deputado exterioriza a sua ideologia.
A confusão começou após a sessão que decidiu pelo adiamento da votação da lei anti-homofobia, na Comissão de Direitos Humanos do Senado. A relatora da proposta, Marta Suplicy (PT-SP), dava entrevista à imprensa enquanto, atrás dela, Bolsonaro exibia para as câmeras um panfleto contra um plano de promoção da cidadania e dos direitos humanos da comunidade LGBT.
Nervosa e aos gritos, Marinor começou a bater no panfleto, enquanto Marta saía de cena.
- Tira isso daqui! Me respeita! Vai me bater?! Depois dizem que não há homofóbico aqui. Homofóbico! Saia daqui! Tu devia ir pra cadeia! Criminoso!
Bolsonaro reagiu acusando Marinor de heterofóbica.
- Já que está difícil ter macho por aí, eu estou me apresentando como macho e ela aloprou. Não pode ver um heterossexual na frente. Ela deu azar duas vezes: uma que sou casado e outra que ela não me interessa. É muito ruim, não me interessa.
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