27 de Maio de 2016
Ao anunciar o novo programa, Dilma cumpre uma de suas principais promessas de campanha
Seis meses depois de assumir a Presidência da República, Dilma Rousseff cumpriu nesta quinta-feira (2) uma de suas principais promessas de campanha e lançou o Plano de Superação da Extrema Pobreza - Brasil sem Miséria. O programa vai ampliar o Bolsa Família a 1,3 milhão de crianças e adolescentes no país e terá o Nordeste como alvo das novas políticas.
Uma das ações do Brasil Sem Miséria é ampliar o Bolsa Família. Dilma Rousseff assinou hoje uma medida provisória que aumenta de três para cinco o limite do número de crianças e adolescentes com até 15 anos que recebem o benefício, hoje em R$ 32 por mês. Com a medida, 1,3 milhão será incluído no programa, que hoje atende a 15,7 milhões.
O lançamento do programa é o maior evento do governo Dilma e contou com presença de aproximadamente 800 convidados, entre parlamentares, ministros, governadores, prefeitos e representantes de entidades civis. A cerimônia de lançamento começou por volta das 11h30 no Palácio do Planalto.
Dividiram o palco com Dilma o vice-presidente da República, Michel Temer; os presidentes do Senado e da Câmara, José Sarney (PMDB-SP) e Marco Maia (PT-RS), respectivamente ; e os ministros Tereza Campello e Antonio Palocci.
Segundo a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, há 16,2 milhões de brasileiros na extrema pobreza. As diretrizes do novo programa são ações de transferência de renda, acesso a serviços públicos nas áreas de educação, saúde, assistência social, saneamento e energia elétrica.
A ministra declarou que o público-alvo do Brasil Sem Miséria será o Nordeste: 60% dos brasileiros em extrema pobreza vivem na região; 40% têm até 14 anos e 47% estão na área rural.
Durante a exposição detalhada do plano, Tereza exaltou por várias vezes as políticas assistenciais criadas na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o Programa de Aquisição de Alimentos, Luz para Todos e Minha Casa, Minha Vida.
- Dilma e Lula tiveram a coragem de assumir essa dívida histórica como a missão de seus mandatos.
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