Com quase uma hora de atraso, os 27 senadores eleitos e reeleitos em outubro tomaram posse na tarde deste domingo (1º). Eles se juntarão aos 54 senadores que têm mais quatro anos de mandato, e juntos vão compor a 55ª legislatura do Senado Federal.
O atual presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL) presidiu os trabalhos. Os 27 eleitos juraram “guardar a Constituição Federal e as leis do País, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador que o povo me conferiu e sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil. Assim prometo”.
Calheiros parabenizou os parlamentares e encerrou a cerimônia de posse dizendo estar honrado por presidir a cerimônia de posse.
— Saibam que é uma grande honra ladeá-los nesse Senado Federal como colega de Casa Legislativa na construção de um Brasil mais justo. Sejam todos muito bem vindos.
Presidência da Casa
Após a cerimônia os parlamentares vão escolher a Mesa Diretora da Casa, composta pelo presidente, dois vice-presidentes e quatro secretários. Os parlamentares que vão compor a mesa serão responsáveis por conduzir as atividades do Senado pelos próximos dois anos. A votação será secreta, por maioria simples, com a presença da maioria absoluta dos 81 senadores. Isso significa que o candidato que receber no mínimo 41 votos será o presidente.
Até o momento os únicos nomes anunciados foram os dos peemedebistas Renan Calheiros, que tenta a reeleição, e Luiz Henrique (PMDB-SC). Calheiros é apoiado por 14 dos 19 senadores do PMDB. Três outros membros da bancada aderiram à candidatura de Luiz Henrique.
Calheiros também conta com o apoio de aliados da presidente Dilma Rousseff. No entanto, antes da cerimônia de posse, o senador e ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga (PMDB-AM), afirmou que o governo vai aceitar a decisão dos senadores.
— Nossa expectativa é que o presidente Renan possa se reeleger, mas respeitamos, admiramos, temos uma boa relação e um bom diálogo com o senador Luiz Henrique.
O vice-líder da legenda no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que a escolha do presidente será definida pela escolha pessoal de cada senador, e não por alianças políticas.
— O que vai prescindir o voto é muito mais as relações pessoais do que a disputa partidária.
A sessão de votação será presidida pelo primeiro-vice-presidente, Jorge Viana (PT-AC).