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OMS manifesta preocupação com relato de transmissão sexual de Zika

Brasil|

Por Stephanie Nebehay

GENEBRA (Reuters) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) expressou preocupação nesta quarta-feira com um relato de que o Zika vírus teria sido transmitido sexualmente nos Estados Unidos, e pediu maiores investigações sobre o vírus, que foi relacionado a casos de microcefalia no Brasil.

O primeiro caso conhecido de transmissão do Zika nos Estados Unidos foi relatado em Dallas, no Texas, na terça-feira, por autoridades locais de saúde, que disseram que a transmissão provavelmente aconteceu por via sexual, e não por picada do mosquito Aedes aegypti.

"Nós certamente entendemos a preocupação. Isso precisa ser mais investigado para se entender as condições e quão frequente ou provável é a transmissão sexual, e se outros fluidos corporais estão ou não implicados", disse o porta-voz da OMS Gregory Hartl à Reuters.

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"Esse é somente o segundo caso presumível de transmissão sexual", afirmou, referindo-se a relatos sobre o caso de um norte-americano que se suspeita ter contaminado a esposa.

O vírus, ligado a casos de bebês nascidos com microcefalia no Brasil, está se disseminando rapidamente nas Américas, e na segunda-feira a OMS declarou emergência de saúde pública mundial em decorrência da má-formação cerebral nos recém-nascidos.

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A equipe de reação global da entidade irá debater o relatório sobre transmissão sexual, entre outros temas, em sua reunião diária ainda nesta quarta-feira, disse Hartl.

"Há muitas coisas que não sabemos sobre o Zika", admitiu. "É preciso muita vigilância... montamos nossa equipe e temos certeza de que teremos muitos progressos rapidamente".

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Por ora, o mais importante nas áreas afetadas é tentar controlar os mosquitos e fazer as pessoas usarem roupas adequadas e repelentes de inseto e dormirem sob telas de proteção, afirmou Hartl.

A agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU), que lidera o esforço global contra o surto, disse na terça-feira que o vírus pode se espalhar para África e Ásia, regiões que têm as maiores taxas de natalidade do mundo, e também para o sul da Europa.

Em comunicado nesta quarta aos países europeus membros da organização, a OMS disse que o risco de o vírus se disseminar na Europa cresce com a chegada da primavera e do verão, e fez um apelo para que sejam tomadas medidas de previsão desde já.

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