No segundo episódio da websérie Os Piratas da Amazônia, o pirata Anderson Lobato conta como entrou para o mundo do crime. E dá detalhes sobre o ataque à balsa onde viajavam os americanos Adam e Emily Harteau e suas duas filhas em outubro de 2017.
O Câmera Record acompanhou, com exclusividade, a operação da Polícia Civil para prender o pirata que participou do assalto e sequestro da balsa em que estavam os americanos Adam e Emily. Anderson Lobato estava escondido na mata. Completou 18 anos há três meses.
Na época do crime, há 4 meses, tinha 17, por isso, hoje, cumpre medidas socioeducativas na capital Belém. Ele nega ter estuprado a americana. "Não fui eu que estuprei ela".
Mas conta em detalhes como a quadrilha abordou o barco e manteve, durante 10 horas, a tripulação e os norte-americanos reféns. "Como nós vimos aquela mulher na frente da balsa, nós falamos que seria mais facilmente pegar a mulher que ia na frente de refém e depois nós pegamos o resto", revela Anderson.
O jovem contou também ao jornalista Daniel Motta quem eram os seus comparsas e por que se sentiu desafiado pelo líder da quadrilha.
"Ele desafiou a gente que estávamos lá, né? Foi mais isso que levou a gente a assaltar essa balsa. Eu mais o rapaz lá. Porque, por nós, nós não íamos nesse assalto. Pegamos o revólver que tava com o Fábio. Viemos embora. No terreno do Dóro, tava no mato a 12 [arma]. E nós pegamos a 12 e os cartuchos da arma, a munição".
Anderson Lobato fazia parte de uma quadrilha de piratas que aterrorizava comunidades ribeirinhas na Ilha de Marajó, no Pará. Nomes e tudo sobre a quadrilha que sequestrou os norte-americanos serão revelados no programa.
É imperdível! É exclusivo! E você só vê aqui, no Câmera Record, nesta quinta, logo depois do Jornal da Record "Os Piratas da Amazônia".