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Paralisação pode causar desgaste público a caminhoneiros

Presidente de grupo de caminhoneiros autônomos vê "conotação política clara" em protestos

Brasil|

Sem apoio das principais entidades sindicais, movimento de caminhoneiros pode provocar desgaste à categoria, diz CNTA
Sem apoio das principais entidades sindicais, movimento de caminhoneiros pode provocar desgaste à categoria, diz CNTA Sem apoio das principais entidades sindicais, movimento de caminhoneiros pode provocar desgaste à categoria, diz CNTA

O presidente da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos), Diumar Bueno, voltou a criticar a paralisação de caminhoneiros em rodovias brasileiras, que entra nesta terça-feira (10) no segundo dia. Ele admitiu que o movimento, sem o apoio das principais entidades sindicais do setor, pode causar desgaste público à categoria.

— Qualquer movimento de greve parte de pauta de reivindicação, de uma assembleia e de uma deliberação, mas muitos neste protesto sequer têm a ver com categoria. O desgaste é grande para nós que conseguimos ganhar respeito da opinião pública, com postura transparente e livre de vinculação política.

Bueno citou as negociações permanentes abertas com o governo após os protestos de fevereiro deste ano.

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Segundo o presidente da CNTA, os líderes do atual movimento não têm vínculo com o setor e muitos são orientados por empresas que possuem caminhões e pedem a renúncia ou o impeachment da presidente da República, Dilma Rousseff.

— Se você pede o impeachment da presidente Dilma, com quem vai negociar? Não tem nexo e lógica esse movimento. Após a paralisação de fevereiro, esse pessoal não teve proposta alguma e agora ressurge com pedido de conotação política clara que não apoiamos.

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Bueno avalia ainda que a facilidade de crédito para a aquisição de caminhões no passado recente trouxe um excedente de veículos para o setor de transportes sem que houvesse demanda suficiente.

— Muita gente entrou iludida pelo ganho fácil e comprou caminhões em linhas com proposta de financiamento barato. Hoje, há um excedente de 300 mil caminhões no mercado e não há carga pra todo mundo. Não se trata de política de preço de frete, mas de excesso de oferta.

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