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Partidos de oposição na Câmara dizem que vão obstruir votação de texto do ajuste fiscal

"Vamos testar a resistência do governo e do PT", diz líder do DEM

Brasil|

Votação do ajuste fiscal vai ser tumultuada na Câmara
Votação do ajuste fiscal vai ser tumultuada na Câmara Votação do ajuste fiscal vai ser tumultuada na Câmara

Lideranças de partidos da oposição na Câmara decidiram, em reunião na manhã desta terça-feira (5), que vão obstruir a votação da medida provisória 665. Os oposicionistas definiram que vão apresentar, durante o processo de votação previsto para começar no final da tarde, destaques para votar separadamente pontos polêmicos da MP como o que altera as regras para a concessão de seguro-desemprego e do abono salarial.

A estratégia tem por objetivo cobrar da bancada do PT uma posição sobre cada um dos itens da medida provisória. Ou seja, querem forçá-los a dizer como votaram nas mudanças de direitos trabalhistas e previdenciários. "O PT vai ter que colocar as digitais claras em cada ponto", afirmou o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).

O Palácio do Planalto e os demais partidos da base aliada pressionam os petistas a declarar publicamente apoio à MP. Antes da votação, a bancada do PT vai se reunir para definir sua posição sobre o assunto.

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No encontro de hoje cedo, a oposição decidiu estender a votação ao máximo possível se valendo de manobras previstas no regimento interno da Câmara. O acordo foi fechado entre as lideranças do DEM, do PSDB e do PPS e parte do aliado governista PP. Segundo Mendonça Filho, participaram da conversa os líderes do PPS, Rubens Bueno (PR), do PSDB, Carlos Sampaio (SP), o vice-líder tucano, Bruno Araújo (PE), e o deputado Arthur Lira (PP-AL). O acerto prevê que, ao final dos pedidos de votação em separado de determinados pontos da MP, os partidos vão votar contrariamente à proposta do governo.

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"Estamos prontos para alongar a conversa e votar contra", afirmou Mendonça Filho.

— Vamos testar a resistência do governo e a resistência do PT.

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Ao ser questionado se o apelo do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, a favor da aprovação da MP não poderia levar a oposição a apoiar o ajuste, o líder do DEM rejeitou a proposta. Mendonça Filho disse que, embora respeitasse o "bom senso" de Levy, não tinha como apoiar um ajuste que sacrificasse "o trabalhador, o aposentado e o desempregado".

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