Uma Ferrari do ex-presidente Fernando Collor também foi apreendida pela Policia Federal durante a nova fase da Lava Jato
Ueslei Marcelino/14.07.2015/ReutersA Polícia Federal divulgou que R$ 4,2 milhões foram apreendidos durante a nova fase da operação Lava Jato deflagrada nesta terça-feira (14).
Além do dinheiro, a Polícia ainda afirmou que também foram confiscados 8 veículos, 2 obras de arte, joias, relógios, hd's, mídias e documentos.
Desses R$ 4,2 milhões, R$ 3,67 mi foram apreendidos em uma empresa de um dos investigados em São Paulo (SP). No entanto, a PF não informou quem era o dono do dinheiro.
TV da família Collor também é investigada na Lava Jato
Dentre os veículos que foram apreendidos pela Polícia Federal estão os três modelos de luxo que pertenciam ao ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL).
Collor guardava em sua casa uma Ferrari, um Lamborghini e um Porsche. Todos estavam na famosa mansão do ex-presidente chamada de Casa da Dinda.
O senador se pronunciou hoje no plenário e fez duras critícas a operação. Ele disse que a ação é "midiática" e que "extrapolou todos os limites".
— Apreenderam três veículos de minha propriedade aqui em Brasília, tudo fazendo parte de uma operação espetaculosa, midiática, com vários helicópteros, dezenas de viaturas, absolutamente desnecessária.
Operação Politeia
A PF deflagrou hoje a Operação Politeia, que mira em políticos investigados no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras. Entre os alvos está o senador Fernando Collor que, nas últimas semanas, tem dirigido ataques à Procuradoria-Geral da República.
Collor vai ao plenário e diz que operação "extrapolou todos os limites"
Os agentes federais cumprem 53 mandados de busca e apreensão envolvendo os senadores Fernando Collor (PTB-AL), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE) e Ciro Nogueira (PP-PI), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE), além do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte (PP-BA) e o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC). As medidas foram requeridas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.