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PF ganha selo de qualidade por trabalhos que identificam drogas como a que matou jovem da USP

Laboratórios de química e de genética da criminalística são reconhecidos internacionalmente

Brasil|Carolina Martins, do R7, em Brasília

Instituto Nacional de Criminalística da PF é o primeiro da América Latina a receber selo de qualidade internacional
Instituto Nacional de Criminalística da PF é o primeiro da América Latina a receber selo de qualidade internacional Instituto Nacional de Criminalística da PF é o primeiro da América Latina a receber selo de qualidade internacional

O Instituto Nacional de Criminalística da PF (Polícia Federal) recebeu, nesta terça-feira (21), um selo de qualidade internacional que atesta a excelência das provas criminais produzidas pelos laboratórios da corporação.

Entre os trabalhos que ganharam o reconhecimento de eficiência está o realizado pelos peritos de química, responsáveis por fazer o mapeamento de novas drogas sintéticas como a 25i – conhecida como pandora – que teria sido usada pelo estudante da USP (Universidade de São Paulo) que morreu no mês passado.

O título é concedido por uma instituição internacional especializada em atesar a qualidade de laboratórios de ciência forense, como se fosse um INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) de instituições que produzem provas criminais.

O instituto da Polícia Federal é o primeiro da América Latina a receber o certificado. De acordo com diretor-técnico científico da PF, Jair Wermann, esse selo de qualidade coloca o Brasil na vanguarda os laboratórios criminais.

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— A sociedade brasileira pode confiar ainda mais no trabalho que realizamos, reforça ainda mais nossa capacidade de garantir a excelência dos nossos resultados científicos.

Para conseguir o certificado, foi firmada uma parceria com o Ministério da Justiça dos Estados Unidos, que disponibilizou três especialistas para prestar consultoria e acompanhar os trabalhos dos peritos criminais da PF.

Dois profissionais especializados em DNA e um em química fizeram visitas periódicas aos laboratórios da Polícia Federal em Brasília entre março de 2013 e setembro de 2014. Os procedimentos foram reorganizados de acordo com a realidade brasileira, mas seguindo padrões de documentação internacionais.

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