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Polícia Federal e Ibama iniciam operação contra crime ambiental cibernético em três Estados

Objetivo da ação é desarticular esquema de invasão em sistemas de controle florestal

Brasil|Do R7

PF faz frequentemente trabalhos de fiscalização em madeireiras
PF faz frequentemente trabalhos de fiscalização em madeireiras PF faz frequentemente trabalhos de fiscalização em madeireiras

A PF (Polícia Federal) e o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) começam, nesta sexta-feira (6), uma operação que pretende desarticular um esquema de invasão em sistemas eletrônicos de controle florestal. Segundo a PF, a "Operação Nuvem Negra" é inédita na história do País contra esse tipo de crime ambiental.

A ação prevê o cumprimento de 50 mandados judiciais, entre prisões preventivas e buscas e apreensões nos Estados do Maranhão, Pará e Goiás. A Justiça também autorizou o bloqueio de contas bancárias e a suspensão da atividade econômica de todas as pessoas físicas e jurídicas envolvidas.

De acordo com a PF, a ação acontece após um ano de investigações, iniciadas a partir de fraudes detectadas pelo Ibama durante monitoramento do sistema de controle florestal. 

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O principal foco dos criminosos eram o mercado de madeiras, já que eles burlavam o sistema para conseguir a autorização de uso do produto dentro dos padrões legais. Para isso, as empresas fantasmas ou irregulares confeccionavam documentos florestais falsos. 

Entre os envolvidos, destacam-se grandes madeireiros da região de Centro do Guilherme (MA), Governador Nunes Freire (MA) e Buriticupu (MA), cidades que circundam terras indígenas, além da Reserva Biológica do Gurupi.

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O Ibama bloqueou mais de 200 empresas que seriam beneficiadas com este esquema, retirou os “títulos” indevidos de suas contas e passou a exigir a certificação digital obrigatória para usuários internos e externos do sistema.

Se comprovados os crimes, os suspeitos responderão por formação de organização criminosa, furto de madeira, falsidade ideológica, invasão de dispositivos informáticos, crimes ambientais, lavagem de ativos, entre outros.

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