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Polícia Federal faz operação na Câmara e investiga dois deputados

Agentes estão nos gabinetes atrás de documentos 

Brasil|Juca Guimarães, do R7

A primeira-dama de Tocantis é alvo da operação Ápia
A primeira-dama de Tocantis é alvo da operação Ápia A primeira-dama de Tocantis é alvo da operação Ápia

A Polícia Federal está cumprindo 18 mandados de busca e apreensão na Câmara dos Deputados na manhã desta quarta-feira (13), na sexta fase da Operação Ápia. Os deputados Carlos Gaguim (Podemos) e Dulce Miranda (PMDB) são alvos da investigação, que é um desdobramento de uma operação que começou em Tocantins. Dulce é mulher do governador do Tocantis, Marcelo Miranda.

O R7 tentou entrar em contato com os dois deputados. O gabinete da deputada Dulce Miranda informou que não iriam comentar o caso. A assessoria do deputado Gaguim não respondeu. 

Também estão sendo cumpridos oito mandados de intimação. A operação foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A assessoria da Câmara dos Deputados não comentou a operação da Polícia Federal em conjunto com a Procuradoria Geral da República. 

A Operação Ápia foi deflagrada em outubro de 2016 pela Superintendência Regional da Polícia Federal em Tocantins, para desarticular uma organização criminosa que corrompeu servidores públicos, agentes políticos, fraudou licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação em várias rodovias estaduais. O valor total desviado ultrapassa R$ 850 milhões, segundo a Polícia Federal. 

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As obras foram custeadas por recursos públicos adquiridos pelo Estado de Tocantins, por meio de empréstimos bancários internacionais e com recursos do BNDES, tendo o Banco do Brasil como agente intermediário dos financiamentos no valor total de R$ 1,2 bilhão.

De acordo com as investigações, os recursos adquiridos tiveram a União como fiadora da dívida contraída com Banco do Brasil e foram batizados pelo Governo Estadual como Programa Proinveste e Proestado. 

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A investigação apontou para um esquema de direcionamento das contratações públicas mediante pagamento de propina de empresários que se beneficiavam com recebimentos por serviços não executados. O núcleo político da Associação Criminosa era responsável por garantir as contratações e o recebimento de verbas públicas indevidas por parte dos empresários corruptores.

Nesta fase, apura-se os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro decorrentes de vários pagamentos de propinas realizados pela empresa Construtora Rio Tocantins – CRT, de propriedade do colaborador Rossine Ayres Guimarães, a integrantes do Núcleo Político investigado. Estão sendo cumpridos mandados nas cidades de Palmas/TO, Araguaína/TO e em Brasília/DF.

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