Oito presos da Operação Lava Jato foram transferidos da Superintendência da Polícia Federal no Paraná, em Curitiba, para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na região metropolitana da capital paranaense, na manhã deste sábado (25).
O juiz federal Sérgio Moro havia autorizado a transferência dos oito executivos da Odebrecht e da Andrade Gutierrez na sexta-feira (24), após um pedido da Polícia Federal. Os delegados alegam que, apesar das boas condições da carceragem, a superintendência não comporta muitos presos.
Entre os transferidos estão os presidentes da Odebrecht S.A, Marcelo Odebrecht, e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. Os outros transferidos são Alexandrino de Alencar, ex-diretor da Odebrecht, César Ramos Rocha, ex-diretor da Odebrecht, Elton Negrão de Azevedo Júnior - executivo da Andrade Gutierrez, João Antônio Bernardi Filho, ex-funcionário da Odebrecht, Márcio Faria da Silva, ex-diretor da Odebrecht e Rogério Santos de Araújo, ex-diretor da Odebrecht.
De acordo com a decisão do juiz, os executivos deverão ficar separados dos presos comuns.
O grupo vai se juntar aos ex-deputados André Vargas, Luiz Argôlo e Pedro Corrêa; ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto; aos lobistas Mário Góes, Adir Assad, Fernando Baiano e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque.
O Complexo Médico Penal, em Pinhais, fica na Região Metropolitana de Curitiba e tem celas com capacidade para seis presos, com seis camas e um vaso sanitário. Os chuveiros são coletivos. Os presos da Lava Jato estão sem contato com os demais internos.
Em outra decisão tomada hoje, o juiz Sergio Moro decretou nova prisão preventiva do presidente da construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e de mais quatro diretores da empresa.
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