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Procurado pelo FBI vai se apresentar à PF nesta terça, diz advogado

Homem é egípcio e vive no Brasil desde 2018 em situação regular e com autorização do Ministério da Justiça

Brasil|Márcio Neves, do R7

FBI divulgou em suas redes sociais o perfil de Mohamed de procurado
FBI divulgou em suas redes sociais o perfil de Mohamed de procurado FBI divulgou em suas redes sociais o perfil de Mohamed de procurado

Mohamed Ahmed Elsayed Ahmed Ibrahim, egípcio que vive no Brasil desde 2018 e que está na lista de procurados do FBI, a polícia federal americana, por suposta relação com um grupo terrorista, vai se apresentar voluntariamente à Polícia Federal, em São Paulo, nesta terça-feira (13).

Leia mais: FBI procura, no Brasil, suspeito de envolvimento com grupo terrorista

"Ele não tem nenhum motivo para se esconder, é um perseguido político em seu país e, no Brasil, não responde a nenhum processo ou crime, e vai se apresentar voluntariamente para prestar os esclarecimentos necessários", afirmou ao R7 Ronaldo Vaz, advogado de Mohamed.

O egípcio vive com sua esposa no Brasil desde 2018, é empresário e vivem na Grande São Paulo e, segundo o Ministério das Relações Exteriores, possui autorização de residência e situação regular no país.

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Mais cedo, os ministérios das Relações Exteriores e da Justiça e Segurança Pública divulgaram uma nota afirmando que "o governo brasileiro está aberto a cooperar com as autoridades norte-americanas no que for solicitado, nos termos de nossa legislação, e está acompanhando o caso".

Portaria 666

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Com a publicação da portaria 666, que prevê a deportação de pessoas consideradas "perigosas", e que foi editada pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, no fim de julho, Mohamed poderia ser deportado sumariamente, mesmo sem um processo legal no Brasil.

Leia também: MPF abre inquérito para apurar portaria de Moro sobre deportação

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A simples figuração de seu nome numa lista de procurados, segundo esta portaria, já seria suficiente para que o governo autorizasse a deportação.

Entretanto, especialistas em direito contestam a portaria, que segundo eles, fere a legislação federal e não seria competência do Ministério da Justiça. O Ministério Público Federal chegou a enviar uma série de questionamentos sobre a portaria para o Ministério da Justiça, questionando sua legalidade.

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